quinta-feira, 21 de dezembro de 2023
Feliz Natal e Próspero Ano Novo!
sábado, 9 de dezembro de 2023
CEFALEIA EM SALVAS
Das opções de tratamento possíveis para o momento da dor, a inalação de oxigênio tem se mostrado eficaz para diminuir ou fazer a dor de cabeça passar.
O uso do oxigênio é fácil de fazer. Com o auxílio de uma máscara facial, inala-se o oxigênio puro (100%) a um fluxo de 7 a 15 litros por minuto.
Isto exige um equipamento apropriado mas simples e que pode ser administrado em casa, oferecendo conveniência e autonomia ao paciente.
Esse método, além de eficaz, também tem a vantagem de ser rápido e livre de efeitos colaterais significativos, podendo ser feito várias vezes ao dia se necessário. O alívio pode ocorrer em um período de 15 a 20 minutos após o início da inalação e é uma importante opção para pessoas que não podem tomar certos medicamentos devido as contraindicações ou efeitos colaterais.
Compartilhe esse post e ajude-nos a divulgar informações sobre a Cefaleia em Salvas.
Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca
WhatsApp: 12.99639.6954
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sábado, 2 de dezembro de 2023
segunda-feira, 13 de novembro de 2023
quinta-feira, 9 de novembro de 2023
QUEM SOMOS
E é esta a principal missão do Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (CENTE), uma clínica médica que aborda e trata há décadas de uma das formas mais frequentes de dor, que é a Enxaqueca.
Fone: (12) 3629.4129
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Rua Dr. Souza Alves, 365
Centro - Taubaté - SP
CEP: 12020 - 030
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Horário de Atendimento:
Segunda à sexta
das 14h00 às 18h00
(exceto sábados, domingos e feriados)
sábado, 28 de outubro de 2023
Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca
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segunda-feira, 23 de outubro de 2023
Livro "Cefaleias Primárias"
segunda-feira, 9 de outubro de 2023
domingo, 17 de setembro de 2023
25 ANOS DO CENTRO ESPECIALIZADO NO TRATAMENTO DE ENXAQUECA
Que seja só o começo de uma história cheia de conquistas, realizações e menos dores de cabeça para todos!
quinta-feira, 7 de setembro de 2023
ENXAQUECA PODE AUMENTAR RISCO DE TREMORES
Frequentemente é o tremor essencial. É um tipo de tremor que acomete pessoas de todas as idades, com piora acentuada na terceira idade, e que ocorre com gatilhos típicos da enxaqueca como jejum prolongado, estresse, entre outros.
É um tremor fino, que aparece ao pegar objetos pequenos, ao segurar a alça de uma xícara, ao escrever, ao apontar um objeto. Pode acontecer nas mãos, e em outras partes do corpo como queixo e pescoço.
Outro tipo de tremor comum em pessoas com enxaqueca são as mioquimias. Mioquimias são tremores musculares finos e constantes. Ocorrem principalmente nas pálpebras ou abaixo dos olhos, mas podem ocorrer em outros pequenos músculos do corpo e face. E tem como gatilhos o estresse e cansaço, como nas crises de enxaqueca.
Alguns estudos também apontam a enxaqueca como fator de risco para a Doença de Parkinson. Mas os tremores mais comuns são as mioquimias e o tremor essencial.
Se você tem enxaqueca e tremores busque um tratamento que controle a enxaqueca. Você verá os tremores apresentarem grande melhora ou mesmo desaparecerem.
Agendamento de consulta pelo Whatsapp: 12.99639.6954. Conheça o Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca
(www.cente.net.br).
sábado, 2 de setembro de 2023
ENXAQUECA E ANSIEDADE
Muitas pessoas que sofrem de enxaqueca relatam que o estresse e a ansiedade podem desencadear ou piorar as crises. Por outro lado, as crises de enxaqueca também podem causar ansiedade, criando um ciclo de interação negativa. A apreensão constante em relação à próxima crise, o medo da dor intensa e a interferência nas atividades diárias podem levar a um estado de ansiedade crônica.
É fundamental reconhecer essa ligação entre ansiedade e enxaqueca para um tratamento abrangente e eficaz. Abordar a ansiedade pode ajudar a reduzir a frequência e a intensidade das crises de enxaqueca. Além disso, estratégias de gerenciamento do estresse, terapias cognitivo-comportamentais e técnicas de relaxamento podem ser incorporadas ao plano de tratamento para melhorar a qualidade de vida das pessoas que enfrentam essa dupla desafiadora.
É importante lembrar que cada pessoa é única, e a relação entre ansiedade e enxaqueca pode variar. Conheça o Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (www.cente.net.br) e consulte com um médico especializado, isso é importante para identificar os fatores individuais e desenvolver um plano de tratamento personalizado. Ao abordar tanto a ansiedade quanto a enxaqueca, podemos proporcionar uma abordagem mais completa para melhorar o bem-estar emocional e físico daqueles que enfrentam essas condições e devolver ao sofredor de Enxaqueca qualidade de vida.
Agendamento de consultas através do Whatsapp: 12.99639.6954
quarta-feira, 23 de agosto de 2023
ENXAQUECA
Muitas vezes confundida com outras cefaleias, a enxaqueca é um tipo de dor de cabeça que costuma provocar dores unilaterais e latejantes, acompanhadas na maioria das vezes de náuseas, vômitos e intolerância a sons, luz e cheiros fortes.
As crises tendem a aparecer ocasionalmente, com duração de quatro até 72 horas. Em casos extremos, a frequência pode ser diária.
CAUSAS
A enxaqueca é uma doença multifatorial. Além do fator genético, o consumo de alimentos como queijos, embutidos, chocolate, café e adoçantes com aspartame, sono prolongado ou falta de sono, excesso de exposição ao sol, alterações de hormônios, tabagismo, odores fortes e a ingestão de bebida alcoólica podem desencadear uma crise. Transtornos de humor, como ansiedade e depressão, também podem frequentemente estar associados a um episódio de enxaqueca.
SINTOMAS
A crise de enxaqueca pode ser dividida em quatro etapas com sintomas distintos.
Na premonitória, o período anterior à dor de cabeça, é comum o desejo por determinados alimentos, como chocolate, alterações de humor, cansaço, bocejos e retenção de líquidos.
Depois vem a aura, que normalmente precede a crise, mas também pode ocorrer simultaneamente. Ela ocorre em 15 a 25% das enxaquecas, e se manifesta com alterações na vista como embaçamento, pontos ou manchas escuras na visão, linhas em “zig zag” e pontos luminosos que duram de cinco minutos a uma hora. Em casos raros podem acontecer auras sem dor de cabeça.
A etapa da cefaleia é o período mais incapacitante e incômodo da enxaqueca. A sensação é de dor de um lado da cabeça e latejamento que pioram com qualquer esforço físico. Além disso, náuseas, vômitos e sensibilidade a barulhos, luz e cheiros podem acompanhar a dor.
Por último vem a fase de resolução, que é a recuperação do organismo após a dor intensa de cabeça e se caracteriza por intolerância a alimentos, dificuldade de concentração, dor muscular e fadiga.
DIAGNÓSTICO
Não existem exames específicos para diagnosticar a enxaqueca. O diagnóstico é clínico, por meio da avaliação médica dos sintomas relatados pelo paciente.
Em alguns casos podem ser feitos exames para identificar se existem outros fatores interferindo na dor de cabeça e confirmar a suspeita de enxaqueca.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
O principal tratamento é a prevenção, com a adoção de medidas para evitar a manifestação das crises. Ele pode ser feito com medicamentos ou métodos não medicamentosos. As crises também podem ser combatidas com analgésicos de efeito rápido, reduzindo a dor.
Nos Estados Unidos já está sendo feito o tratamento com injeções de toxina botulínica, proporcionando o relaxamento dos músculos da cabeça e reduzindo a frequência dos episódios de enxaqueca.
Também é fundamental a adoção de hábitos saudáveis, como relaxamento, atividades físicas regulares, alimentação equilibrada e sono regular.
INCIDÊNCIA
A enxaqueca acomete 15% da população brasileira. Mais frequente no público feminino – só na região sudeste 30% das mulheres sofrem com as crises, a doença é uma das principais causas de falta ao trabalho. A média é de quatro dias perdidos de trabalho por ano. Nos Estados Unidos, o custo estimado indireto por ano é de 13 bilhões de dólares. Por ser incapacitante – algumas pessoas não conseguem ficar em locais com luz ou barulho –, a enxaqueca influencia também as atividades familiares, sociais e escolares.
Conheça o Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca na cidade de Taubaté/SP (www.cente.net.br), agende sua consulta através do Whatsapp: 12.99639.6954
quinta-feira, 17 de agosto de 2023
CONHEÇA OS NOVOS TRATAMENTOS PREVENTIVOS PARA ENXAQUECA
Estes novos medicamentos trazem consigo um poder que só quem sofre deste mal é capaz de entender. Representam menos crises e isto significa menos dor, mas também menos tempo perdido no pronto-socorro. Mais dias produtivos no trabalho. Menos dias desperdiçados no escuro. Mais dias brilhantes de sol. Menos compromissos cancelados. E o mais importante, mais saúde com mais qualidade de vida!
Enxaqueca tem Tratamento.
Viva sem Dor!
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terça-feira, 8 de agosto de 2023
PACAP: Um novo alvo no tratamento da migrânea.
A descoberta de que o peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP) — um neuropeptídeo abundante no sistema trigeminovascular — está envolvido na fisiopatologia das crises de migrânea foi um marco na compreensão dos mecanismos da doença, e permitiu o desenvolvimento de novas opções terapêuticas. Dentre elas temos as moléculas antagonistas do CGRP, os "gepants" (por exemplo, ubrogepant e rimegepant) e anticorpos monoclonais. Todavia, estima-se que apenas 60% a 70% dos pacientes respondam a esses tratamentos que têm o CGRP como alvo.
Na década de 1980, um outro neuropeptídeo (PACAP), começou a ser estudado quanto ao seu envolvimento na patogênese da migrânea.
Ao longo dos anos, diversas evidências vêm mostrando que o PACAP tem papéis importantes nos principais mecanismos da fisiopatologia da migrânea.
Com base nesses conhecimentos, iniciou-se a busca por novos tratamentos profiláticos envolvendo o sistema PACAP.
Concluindo, é possível que a intervenção sobre o sistema PACAP possa ser mais uma alternativa no tratamento preventivo da migrânea, em especial nos pacientes não responsivos a fármacos anti-CGRP. Os resultados do ensaio fornecem, de fato, uma esperança e podem abrir o caminho para uma nova classe de medicamentos preventivos para pessoas que convivem com a migrânea no mundo todo.
terça-feira, 1 de agosto de 2023
Enxaqueca tem Tratamento! Viva sem Dor!
domingo, 18 de junho de 2023
Enxaqueca: um mal que aflige milhões de pessoas
quarta-feira, 14 de junho de 2023
BONS HÁBITOS PARA CONTROLAR A ENXAQUECA!
🔑 A adoção de bons hábitos pode ser a chave para o sucesso no controle da enxaqueca.
Pequenas mudanças no estilo de vida podem fazer uma grande diferença no gerenciamento e na redução das crises.
Lembre-se: a consistência e a paciência são fundamentais na adoção de bons hábitos para o controle da enxaqueca.
Não espere mudanças drásticas da noite para o dia, mas sim resultados graduais à medida que você implementa essas práticas positivas em sua rotina diária.
Não desanime se tiver recaídas ocasionais; lembre-se de que o processo de controle da enxaqueca é contínuo e requer comprometimento.
- Estabeleça uma rotina regular de sono. 🛌🏼
- Alimente-se de forma saudável. 🥗
- Mantenha-se hidratado. 🚰
- Gerencie o estresse. 😖
- Pratique exercícios físicos. 🏃🏾♀️
- Identifique e evite os desencadeantes individuais. ☕
- Siga o tratamento recomendado pelo médico. 👨🏼⚕️
🫶🏾 Juntos, podemos enfrentar a enxaqueca e conquistar uma vida mais tranquila e saudável.
Agende sua consulta no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (www.cente.net.br) através do Whatsapp: 12.99639.6954
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domingo, 14 de maio de 2023
ENTENDENDO A ENXAQUECA
Nas últimas décadas houve avanços significativos no estudo das cefaleias, principalmente no que tange aos mecanismos fisiopatológicos, fatores etiológicos e à abordagem terapêutica.Há mais de 200 tipos diferentes de cefaleia conhecidos e o capítulo do diagnóstico diferencial dessa queixa é um dos mais ricos da medicina.
As cefaleias podem ser desdobradas em primárias e secundárias, sendo a enxaqueca ( ou migrânea) uma das cefaleias primárias mais frequentes.
DEFINIÇÃO
A enxaqueca é uma forma de cefaleia crônica primária que pode ser definida como uma reação neurovascular anormal que ocorre num organismo geneticamente vulnerável e que se exterioriza, clinicamente, por episódios recorrentes de cefaleia e manifestações associadas que geralmente dependem de fatores desencadeantes. Essa definição, embora incompleta, tem o mérito de incorporar dois fatores fundamentais da enxaqueca: o endógeno(genético) e o exógeno(ambiental). Quando ocorre a conjugação desses fatores pode exteriorizar-se a crise enxaquecosa. Embora a enxaqueca seja um quadro crítico, em certos pacientes ela pode ser mais abrangente configurando o chamado episódio enxaquecoso que evolui em cinco fases: sintomas premonitórios, aura, fase álgica(cefaleia e manifestações associadas), resolução da fase álgica e quadro pós-crítico ou de recuperação.
O caráter genético da enxaqueca é inquestionável embora em muitos casos seja ainda impreciso. O histórico familiar da enxaqueca muitas vezes constitui um pré-requisito para o diagnóstico. A frequência do quadro enxaquecoso em algumas famílias sugere uma transmissão do tipo dominante. A frequência da enxaqueca em gêmeos idênticos é maior do que em gêmeos fraternos. Algumas formas de enxaqueca não têm um padrão genético estabelecido e podem obedecer a mecanismos multifatoriais.
Os fatores exógenos ou ambientais podem atuar como desencadeantes da crise. Eles são diversificados e entre os principais podem ser mencionados: distúrbios emocionais (ansiedade, depressão , irritabilidade...), modificações do ciclo vigília-sono ( excesso ou privação de sono), ingestão de determinados alimentos (chocolate, queijos maturados, produtos defumados, uso de glutamato monossódico, como tempero, presença de conservantes químicos em certos alimentos), ingestão de bebidas alcoólicas ( principalmente vinho tinto), jejum prolongado, modificações hormonais ( menstruação, uso de anticoncepcionais, reposição hormonal), exposição a odores fortes(perfumes, gasolina, creolina...), exposição a estímulos luminosos intensos, exercícios físicos intensos ou prática esportiva, viagens aéreas longas, altitudes elevadas, movimentos de aceleração da cabeça e outros.A importância de alguns desses fatores pode ser superestimada pelo paciente, razão pela qual eles devem ser melhor avaliados.
IDADE, SEXO E FREQUÊNCIA
A enxaqueca costuma ter início na infância, adolescência ou nos primórdios da idade adulta, embora possa ocorrer em períodos mais tardios da vida. O pico de prevalência é atingido entre os 30 e 45 anos. Na puberdade há ligeira predominância nos meninos, entretanto, após esse período, há nítida predominância no sexo feminino. A enxaqueca é altamente prevalente e estima-se que atinja 12% da população, sendo mais frequente na mulher na razão de 3:1.
QUADRO CLÍNICO
A enxaqueca sem aura é a mais frequente na prática clínica e representa aproximadamente 70% das formas apresentadas. Pode ser definida como cefaleia idiopática, recorrente, manifestando-se por crises com duração de 4 a 72 horas. Do ponto de vista clínico, a dor costuma apresentar, localização unilateral, pulsátil, intensidade variável (fraca, moderada, forte, muito forte), sendo exacerbada pelas atividades físicas de rotina e costumam fazer parte da crise náusea e/ou vômitos, fotofobia,fonofobia e osmofobia. Os critérios para a caracterização da crise enxaquecosa exigem a presença de pelo menos uma das manifestações associadas (náusea, vômito, fotofobia, fonofobia e osmofobia). O diagnóstico de enxaqueca exige que o paciente tenha no mínimo, cinco crises que preencham os critérios considerados.
A enxaqueca com aura é menos frequente e representa aproximadamente de 20% a 30% das formas clínicas de enxaqueca. Essa forma é caracterizada pela presença de aura, exterioriza-se por manifestações neurológicas reversíveis que sinalizam comprometimento do córtex cerebral ou do tronco encefálico. A aura costuma durar de 5 a 20 minutos, mas pode chegar a uma hora. A crise enxaquecosa tem início com a aura (precedida ou não por uma fase prodrômica) e sucedida ou interpenetrada pela fase álgica, que se instala nos minutos subsequentes, geralmente de 15 a 20 minutos após o início da aura. A aura pode ser visual (a mais frequente), sensitiva, motora ou ser traduzida por distúrbios de linguagem. Com certa frequência as auras são mistas.
Para confirmar o diagnóstico de enxaqueca com aura é preciso que o paciente apresente, pelo menos, duas crises que preencham esses critérios. Habitualmente, a fase álgica desse tipo de enxaqueca é mais curta: 4 a 6 horas, podendo, entretanto, ser prolongada e atingir 72 horas. Alguns enxaquecosos podem apresentar as duas formas clínicas.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da enxaqueca é clínico, não havendo marcadores biológicos para confirmá-lo. Mesmo outros exames complementares (registros gráficos, exames de imagem TC ou RNM, ou angiografia cerebral) não contribuem para firmar o diagnóstico, sendo, entretanto, úteis para o descarte de patologias estruturais que provocam cefaleia semelhante a enxaqueca.A avaliação de um paciente com cefaleia depende fundamentalmente de uma história cuidadosa e de exame clínico pormenorizado portanto é imprescindível a Anamnese , que é uma palavra derivada do grego e significa nova lembrança .Descrita assim por Alan Feinstein : “ A Anamnese , o procedimento mais sofisticado da medicina é uma técnica de investigação extraordinária, em pouquíssimas outras formas de pesquisa científica o objeto observado fala.”
O diagnóstico diferencial da enxaqueca deve ser feito com outras cefaleias primárias: cefaleia tipo tensional episódica, cefaleia em salvas, hemicrania contínua ,etc. Particularmente na enxaqueca com aura deve ser considerado o diagnóstico diferencial com manifestações epiléticas e com os ataques isquêmicos transitórios.
TRATAMENTO
O tratamento desse tipo de cefaleia deve ser personalizado: isso significa que devemos tratar o enxaquecoso e não a enxaqueca. O manejo terapêutico desse doente requer uma abordagem abrangente, levando em conta seu perfil psicológico, seus hábitos de vida, a presença de fatores desencadeantes, o tipo de crise e a sua frequência, duração e intensidade. É importante considerar no tratamento as medidas gerais e as medidas farmacológicas. Deve-se explicar ao paciente, em termos acessíveis, o que é a enxaqueca e o que pode ser feita para tratá-la. Evitar fatores desencadeantes, desde que detectados, é muito importante no êxito do tratamento.
O tratamento farmacológico do enxaquecoso deve ser feito sempre por médico especializado no tratamento de cefaleias (Cefaliatra), entretanto, somente 60% dos pacientes procuram auxílio especializado e muitos apelam para a automedicação ou aceitam a recomendação do balconista da farmácia ou de um vizinho ou de um colega de trabalho, também sofredor do mesmo mal. Os riscos desse comportamento são óbvios: efeitos adversos das drogas, cefaleia crônica diária pelo uso regular de analgésicos e a não realização do tratamento profilático.
O tratamento farmacológico pode ser desdobrado em sintomático (tratamento da crise) e profilático.
Os recursos farmacológicos incluem medicamentos não específicos (analgésicos comuns, analgésicos narcóticos, anti-inflamatórios não-esteroides), medicamentos específicos (derivados ergóticos) e medicamentos específicos e seletivos (triptanos). Com exceção dos triptanos, aos demais medicamentos devem se associar drogas adjuvantes (metoclopramida, domperidona, cafeína), com o objetivo de combater a náusea e o vômito e de melhorar a absorção gástrica.
O tratamento crítico da enxaqueca requer algumas orientações que devem ser repassadas ao paciente. O uso de analgésico deve ser feito no início da crise, comumente associado a drogas gastrocinéticas e antieméticas. Se sintomas como náusea e/ou vômito são de instalação precoce nas crises, devemos evitar as drogas de apresentação oral e utilizar formas alternativas de apresentação (supositório, spray nasal , ampolas, comprimidos sublinguais ou disco liofilizado).
Nas formas fracas e moderadas dá-se preferência a analgésicos comuns (ácidos acetilsalicílico, paracetamol, dipirona), aos anti-inflamatórios não-esteroides (naproxeno sódico, ibuprofeno, nisulide, cetoprofeno, etodolaco...). Os analgésicos narcóticos (codeína, derivados da morfina) devem ser evitados, mas poderão ser utilizados na gestante enxaquecosa e como medicação de resgate. Nas crises fortes ou muito fortes, ou quando o pico de dor é rapidamente alcançado, deve-se lançar mão de drogas mais potentes no combate à dor ( derivados ergóticos, triptanos). Deve-se sempre respeitar as contra-indicações dos medicamentos antienxaquecosos.
O tratamento profilático deve ser feito tendo em mira vários objetivos: aliviar o paciente do sofrimento e com isso melhorar a sua qualidade de vida; evitar a sua incapacidade temporária (física e intelectual) e evitar o uso prolongado e, às vezes, abusivo de analgésicos, que além de efeitos adversos (potencialmente perigosos) podem induzir um quadro de cefaleia crônica diária.
Os critérios fundamentais para a instituição do tratamento profilático são: frequência, intensidade e duração das crises. A conduta preconizada para iniciar esse tipo de tratamento é a ocorrência de, pelo menos, uma a duas crises/mês, entretanto, crises de longa duração (dois a três dias) e de grande intensidade podem justificar um tratamento de manutenção, mesmo com crises mais espaçadas.
As drogas profiláticas de primeira escolha são os bloqueadores de canal de cálcio, os betabloqueadores e os antidepressivos tricíclicos(amitriptilina, nortriptilina); também são eficazes o maleato de metisergida, o pizotifeno e o divalproato de sódio e o topiramato. Das cinco classes dos bloqueadores de canal de cálcio, o único comprovadamente eficaz é a flunarizina e dos bloqueadores beta- adrenérgicos, o mais eficaz é o propranolol e o atenolol. Os inibidores de MAO são também eficazes, mas, em virtude de seus efeitos colaterais e interações medicamentosas e/ou alimentares, são pouco usados. Outras drogas são de baixa eficácia ou de eficácia duvidosa (verapamil, fluoxetina, ciproeptadina, gabapentina, etc.). A toxina botulínica vem sendo utilizada no tratamento profilático da enxaqueca.
O tratamento profilático deve ser feito, na medida do possível, em regime de monoterapia e excepcionalmente com drogas associadas. A estratégia é tratar o paciente de modo intermitente, com períodos de “cura” de 6 a 12 meses ou mais.
As mais novas terapias contra a enxaqueca ou migrânea são os anticorpos monoclonais anti-CGRP.
CGRP significa Calcitonin Gene-Related Peptide e representa um dos peptídeos envolvidos na cascata de fenômenos químicos que são observados durante uma crise de dor de cabeça em pacientes com enxaqueca. Além disso, o CGRP é um dos mais potentes vasodilatadores de nosso organismo. O seu antagonismo ou bloqueio, bem como o bloqueio de seu receptor, podem desempenhar papel importante na prevenção ou no combate as crises de dor de cabeça da enxaqueca.
No Brasil, em 25 de março de 2019, o Erenumabe (Pasurta) foi aprovado pela ANVISA para comercialização. O Fremanezumabe (Ajovy ), da TEVA, já esta disponível desde o final de 2019 e o Galcanezumabe (Emgality) da Lilly foi aprovado pela ANVISA em julho de 2019. O quarto anticorpo monoclonal anti-CGRP, o Epitnezumabe provavelmente não será lançado no Brasil.
Estes novos medicamentos devido a tolerabilidade e facilidade com que são usados, em injeções subcutâneas administradas a cada intervalo de um mês, os tornam bem melhores em termos de adesão e menos efeitos colaterais. A análise dos estudos disponíveis sugerem que todos os três já aprovados para uso clínico têm eficácia similar e talvez a variação nos esquemas de doses é que faça a grande diferença entre os vários tipos de pacientes. Creio que esses anticorpos serão usados por muitos pacientes em conjunto com os medicamentos já existentes.
Fonte:“Cefaleias Primárias: Aspectos Clínicos e Terapêuticos”.Fernando Ortiz; Edgard Raffaelli Jr e col. ( 2ª Edição). São Paulo: Editora Zeppelini, 2002.
Acesse mais informações sobre Enxaqueca em nosso Blog:http://migranea.blogspot.com.br/
Sofre de Enxaqueca? Agende sua consulta no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (na cidade de Taubaté/SP) através do site: www.cente.net.br ou pelo Whatsapp: 12.99639.6954
segunda-feira, 8 de maio de 2023
DICAS SOBRE ENXAQUECA
1- Analgésicos resolvem o problema?
Esse é um dos erros mais comuns, e perigosos, em relação à enxaqueca. Frequentemente, os pacientes se automedicam com esses medicamentos, tomando doses progressivamente mais altas.
O problema é que o abuso de analgésicos contribui para cronificar as dores. Além disso, nem sempre eles dão conta de acabar com uma crise de enxaqueca. Existem medicamentos específicos para o problema e que são mais eficazes.
Recomenda-se o uso de, no máximo, dois comprimidos por semana (oito por mês) de qualquer remédio para cortar a dor de cabeça. Mas, com três meses seguidos de uso já são suficientes para cronificar as dores.
2- Enxaqueca é sinônimo de dor de cabeça?
A Sociedade Internacional de Cefaleia reconhece mais de 200 modalidades de dor de cabeça (também conhecida como cefaleia). A enxaqueca, ou migrânea, é uma delas. Nesse caso, a dor costuma ser pulsátil e, em 60% das pessoas, localizar-se em só um dos lados do crânio. Muitas vezes, vem acompanhada por náuseas, vômitos e sensibilidade a luz, ruídos e cheiros fortes.
Em geral, a crise dura de quatro a 72 horas, quando não tratada. Há ainda crises de enxaqueca sem dor de cabeça, quando o paciente tem apenas a aura (veja no próximo item).
3- Quem tem enxaqueca enxerga pontos brilhantes e luzes?
Apenas um em cada cinco pacientes com enxaqueca apresenta a aura, fenômeno neurológico que faz com que a pessoa enxergue manchas e luzes, fique com os dedos ou os lábios dormentes ou com alterações na fala e nos movimentos, entre outros sintomas. Ela aparece minutos ou poucas horas antes das crises e costuma durar menos de uma hora.
Mesmo sem apresentar aura, algumas pessoas conseguem perceber que terão crise com uma antecedência de até 24 horas. Bocejos constantes, dificuldade de raciocínio e grande necessidade de comer doces são alguns sinais.
4- É preciso fazer exames para diagnosticar?
Solicitados frequentemente a pacientes com suspeita de enxaqueca, exames como tomografia, raio-X e ressonância magnética não detectam o problema.
Eles apenas servem para afastar a possibilidade de outras doenças, como tumores. Na maior parte das vezes, não são necessários. O diagnóstico da enxaqueca é clínico, feito no consultório a partir do histórico do paciente e de testes neurológicos.
Apenas exames mais sofisticados, como o pet scan, permitem observar os lugares no cérebro que são ativados na hora da crise de dor, mas são usados somente em pesquisas científicas.
5- É uma doença inofensiva?
Apesar de ser considerada uma doença benigna, que raramente gera complicações sérias, a enxaqueca compromete muito a vida do paciente.
Além de ficarem menos produtivos e de faltarem ao trabalho e a eventos sociais na hora das crises, muitos sofredores de enxaqueca acabam perdendo oportunidades sociais e profissionais por receio de que a dor apareça.
As complicações graves da enxaqueca são raras, mas podem ocorrer. Mulheres que têm aura muito prolongada correm mais risco de ter o chamado infarto migranoso, principalmente se forem fumantes e usarem pílula anticoncepcional.
6- Quem tem enxaqueca não pode comer chocolate, queijo e vinho?
Só um quarto dos portadores de enxaqueca tem crises relacionadas a alimentos. Estresse e ansiedade são gatilhos bem mais comuns. No caso de haver relação com a dieta, os culpados variam entre os pacientes e podem causar crises apenas em alguns momentos. Frituras, chocolate, queijos amarelos, embutidos, vinho tinto e cerveja são algumas das comidas e bebidas que mais influenciam (veja as restrições alimentares no site: www.cente.net.br)
Assim como o abuso de analgésicos, a cafeína presente em alimentos como café e refrigerantes de cola pode cronificar a enxaqueca.
Jejum prolongado, sol forte, odores pronunciados e mudanças de temperatura e de umidade do ar também são gatilhos comuns. Nas mulheres, é muito freqüente que as dores venham associadas ao período menstrual (antes, durante ou logo depois). Também há crises que não são desencadeadas por nenhum gatilho.
7- Comer muita fruta faz bem?
Nem sempre. Certas frutas, como as cítricas (laranja, limão, abacaxi) e a banana, têm substâncias que desencadeiam crises de enxaqueca em algumas pessoas.
8- Problemas de vista causam enxaqueca?
Quase todo mundo que começa a ter dores de cabeça desconfia de que precisa usar óculos ou trocar a lente porque o grau aumentou. Segundo os especialistas: miopia, hipermetropia e presbiopia não são causas de dor de cabeça. Só astigmatismos muito graves em crianças causam cefaléia, e mesmo assim não é enxaqueca.
9- Sinusite causa enxaqueca?
Essa confusão é muito frequente. Na verdade, as sinusites crônicas não causam dor de cabeça. As agudas sim, mas não têm característica de enxaqueca. Como a própria enxaqueca pode causar congestão nasal, e aí a confusão aumenta. Um estudo americano mostrou que 90% das pessoas que se autodiagnosticavam como tendo dores de cabeça decorrentes de sinusite na verdade tinham enxaqueca.
10- Problemas na ATM causa enxaqueca?
As disfunções na ATM (articulação temporomandibular) podem ser causa de dor, geralmente localizada na região da própria articulação e relacionada ao uso (comer algo duro, falar muito, bocejar). Eventualmente, causa dor de cabeça, mas sem característica de enxaqueca.
11- É uma doença de adulto?
Entre 4% e 8% das crianças têm enxaqueca. A doença é uma grande causa de faltas à escola, e as queixas são confundidas por muitos pais como desculpa para não ir à aula. As dores podem começar por volta dos cinco anos de idade e, em aproximadamente 40% dos casos, acabam espontaneamente na puberdade.
As crises de dor nessa etapa da vida duram menos (de 30 minutos a duas horas) e podem ser aliviadas com tratamento específico. Apesar de, na fase adulta, a enxaqueca afetar três vezes mais as mulheres, na infância ela é ligeiramente mais frequente nos meninos.
12- Tem a ver com o fígado e com o estômago?
Como muita gente tem náusea e vômitos nas crises de enxaqueca, é comum que associem o problema ao estômago e ao fígado. Na verdade, esses incômodos ocorrem como parte do próprio processo químico da dor, que faz com que o estômago se dilate e fique paralisado, causando sensação de indigestão e enjôo.
Mesmo o fato de certos alimentos desencadearem episódios de enxaqueca em algumas pessoas não tem a ver com a digestão. Na verdade, eles possuem certas substâncias (como tiramina e nitritos) que agem diretamente no cérebro de quem sofre de enxaqueca.
13- Atividades físicas ajudam?
Nem sempre, há pacientes que apresentam um tipo de enxaqueca cujas dores são desencadeadas com a prática de atividades físicas. Alem disso, na hora da crise, os exercícios físicos costumam piorar brutalmente a dor.
14- Passa com a menopausa?
Para muitas pacientes, a chegada da menopausa traz alívio. Mas, segundo segundo dados estatísticos, apenas 30% das mulheres apresentam melhora significativa nessa fase. Isso ocorre principalmente com aquelas que têm enxaqueca perto do período menstrual.
15- Há alimentos que ajudam a melhorar a enxaqueca?
Muito se fala em dietas que ajudam a melhorar a enxaqueca, mas, segundo os especialistas consultados, elas não têm fundamento científico. O magnésio (encontrado em alimentos verdes frescos e frutos do mar) e um aminoácido chamado triptofano (presente em verduras frescas e no feijão) até podem ajudar, mas, nas quantidades presentes na comida, têm importância limitada. Quando as dores são desencadeadas por certos alimentos, evitá-los ajuda a diminuir as crises.
16- Tem tratamento?
Novos tratamentos foram aprovados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2019, são medicamentos específicos para o tratamento preventivo da Enxaqueca. Consiste na classe de medicamentos denominados Anticorpos Monoclonais, que agem inativando os receptores do neuropeptídeo vasoativo inflamatório CGRP (Da sigla do nome inglês: calcitonin-gene related peptide), que é produzido de forma exacerbada nos vasos cerebrais e terminações do nervo trigêmio de pessoas com enxaqueca.
Estas novas terapias atuam na inibição deste peptídeo relacionado ao gene da calcitonina, conhecido como CGRP, molécula responsável por desencadear as crises de Enxaqueca. E podem ser aplicados por meio de uma injeção mensal com um dispositivo similar a uma agulha de insulina. E já são comercializados no Brasil.
São os primeiros medicamentos criados para prevenir enxaquecas, dando início ao que muitos especialistas acreditam que seja uma nova era no tratamento de pessoas que sofrem da forma mais severa de dor de cabeça.
As novas drogas podem tornar as crises de enxaqueca menos severas e reduzir a sua frequência em 50% ou mais, de acordo com estudos, além de não apresentar efeitos colaterais. Alguns pacientes chegaram inclusive a se livrar por completo da dor de cabeça.
São uma nova classe de medicamentos de ação prolongada para tratar enxaquecas. Os tratamentos atuais e disponíveis são medicamentos originalmente desenvolvidos para tratar epilepsia, depressão e hipertensão, diferente destes que são específicos para Enxaqueca.
Portanto, estes novos medicamentos representam uma nova esperança no tratamento da Enxaqueca. E representa um marco no tratamento desta doença neurológica que afeta um bilhão de pessoas no mundo e 30 milhões no Brasil.
A toxina botulínica também é usada como uma opção para quem não reage a outros tratamentos usuais, mas o custo-benefício ainda é discutido.
17 - Dormir muito ajuda a melhorar?
Em muitas pessoas, a privação de sono desencadeia dores de cabeça. Mas dormir mais do que se está acostumado também é um gatilho para as crises. Um caso relativamente comum é a chamada “enxaqueca de fim de semana”, na qual o paciente só sente dores no sábado e no domingo, quase sempre porque dorme muito mais tempo do que o habitual. O segredo, portanto, é ter um ritmo de sono regulado.
Ainda é difícil fazer as pessoas entenderem o sofrimento e incapacidade
gerados pela Enxaqueca!
Essa incompreensão só aumenta o sofrimento, portanto, ajudem a entenderem mais sobre a Enxaqueca, visitem nosso site, curtam, compartilhem nossos posts na rede social: www.facebook.com/centemed/
A Enxaqueca é um mal acomete milhões de pessoas. Sofre de Enxaqueca? Opte por qualidade de vida, agende sua consulta no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca, através do site: www.cente.net.br ou pelo Whatsapp: 12.99639.6954
Fonte:“Cefaléias Primárias: Aspectos Clínicos e Terapêuticos." Fernando Ortiz; Edgard Raffaelli Jr e col. ( 2ª Edição). São Paulo: Editora Zeppelini, 2002.
segunda-feira, 1 de maio de 2023
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ENXAQUECA COM AURA
Sintoma mais comum da Enxaqueca que afeta 15% da população é a dor de cabeça, mas ela pode se manifestar por meio de aura que são pontos luminosos, percepção de luz em ziguezague e visão embaçada.
Estima-se que uma em cada sete pessoas do mundo sofra de enxaqueca. No Brasil, a doença, considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a sexta mais incapacitante do mundo, afeta cerca de 15% da população, mais ou menos 31 milhões de indivíduos, com incidência maior entre as mulheres (25%).
Enxaqueca com aura
A enxaqueca em si é uma doença crônica, cuja principal característica é dor de cabeça forte, pulsátil. Sabe-se que ocorre um desequilíbrio bioquímico no cérebro, associado a predisposição genética e fatores ambientais e comportamentais.
Já a aura é um fenômeno neurológico que ocorre antes do aparecimento da dor. O que acontece, neste caso, é uma alteração elétrica no cérebro, correlacionada com a depressão alastrante (onda de intensa atividade nervosa celular que se espalha pela camada externa do cérebro, o córtex).
Os distúrbios da visão, pode causar ponto cego (escotoma), perda temporária da capacidade de enxergar e falta de foco. E isso pode ocorrer em um ou nos dois olhos.
É preciso salientar que diversos estudos mostram que este tipo de enxaqueca é um fator de risco para o acidente cerebral vascular (AVC). Por isso, é imprescindível buscar ajuda de um especialista.
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domingo, 12 de fevereiro de 2023
Medicações a base de Anticorpos monoclonais para Enxaqueca
Os anticorpos monoclonais anti-CGRP são as mais novas terapias contra a enxaqueca ou migrânea.
CGRP significa Calcitonin Gene-Related Peptide e representa um dos peptídeos envolvidos na cascata de fenômenos químicos que são observados durante uma crise de dor de cabeça em pacientes com enxaqueca. Além disso, o CGRP é um dos mais potentes vasodilatadores de nosso organismo. O seu antagonismo ou bloqueio, bem como o bloqueio de seu receptor, podem desempenhar papel importante na prevenção ou no combate as crises de dor de cabeça da enxaqueca.
No Brasil, em 25 de março de 2019, o Erenumabe (Pasurta) foi aprovado pela ANVISA para comercialização. O Fremanezumabe (Ajovy ), da TEVA, já esta disponível desde o final de 2019 e o Galcanezumabe (Emgality) da Lilly foi aprovado pela ANVISA em julho de 2019. O quarto anticorpo monoclonal anti-CGRP, o Epitnezumabe provavelmente não será lançado no Brasil.
Estes novos medicamentos devido a tolerabilidade e facilidade com que são usados, em injeções subcutâneas administradas a cada intervalo de um mês, os tornam bem melhores em termos de adesão e menos efeitos colaterais. A análise dos estudos disponíveis sugerem que todos os três já aprovados para uso clínico têm eficácia similar e talvez a variação nos esquemas de doses é que faça a grande diferença entre os vários tipos de pacientes. Creio que esses anticorpos serão usados por muitos pacientes em conjunto com os medicamentos já existentes.
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