domingo, 25 de dezembro de 2022

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ENXAQUECA



Destaco a frase de uma paciente que atendi nesta última semana: "Doutor já fiz vários exames que não mostram nada, mas minha cabeça dói demais e todos os dias, não consigo entender". Explicando melhor, a enxaqueca é uma doença funcional, ou seja, ocorre devido a um desequilibrio químico e elétrico do cérebro desencadeando as dores de cabeça. Não é uma doença estrutural, anatômica, ou seja, não aparece em exames! O esperado é sempre um exame normal! O diagnóstico é feito através da anamnese e critérios clínicos no qual o neurologista especializado poderá diagnosticar e propor o tratamento.
O importante é o diagnóstico ser feito e o tratamento iniciado o mais precoce possível para restabelecer a harmonia cerebral e devolver qualidade de vida ao paciente. Não permaneça com dor, ainda mais com um exame normal! Enxaqueca tem Tratamento! Viva sem Dor! Procure um especialista! Agende sua consulta no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca, através do site: www.cente.net.br ou pelo Whatsapp: 12.99639.6954 
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sexta-feira, 25 de novembro de 2022

QUEM SOMOS

O Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (CENTE), é uma clínica médica que aborda e trata há décadas de uma das formas mais frequentes de dor, que é a Enxaqueca. Agende sua consulta e conheça os novos tratamentos com anticorpos monoclonais anti-CGRP.
Enxaqueca tem Tratamento.
Viva sem Dor.
Agendamento: 12 99639.6954
Site: www.cente.net.br 

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Medicações a base de Anticorpos Monoclonais para Enxaqueca ou Migrânea

MEDICAÇÕES A BASE DE ANTICORPOS MONOCLONAIS PARA ENXAQUECA

Os anticorpos monoclonais anti-CGRP são as mais novas terapias contra a enxaqueca ou migrânea. 
CGRP significa Calcitonin Gene-Related Peptide e representa um dos peptídeos envolvidos na cascata de fenômenos químicos que são observados durante uma crise de dor de cabeça em pacientes com enxaqueca. Além disso, o CGRP é um dos mais potentes vasodilatadores de nosso organismo. O seu antagonismo ou bloqueio, bem como o bloqueio de seu receptor, podem desempenhar papel importante na prevenção ou no combate as crises de dor de cabeça da enxaqueca.

São 4 os anticorpos desenvolvidos e no final de 2018, apenas 3 haviam sido aprovados para uso clínico nos Estados Unidos. No Brasil, em 25 de março de 2019, o Erenumabe (Pasurta) foi aprovado pela ANVISA para comercialização aqui. Estima-se que três meses após esta data já se conheçam os preços em nosso país e a data provável para comercialização. O Fremanezumabe (Ajovy ), da TEVA, provavelmente estará disponível no final de 2019 ou início de 2020 e o Galcanezumabe (Emgality) da Lilly foi aprovado pela ANVISA na última semana de julho de 2019. O quarto anticorpo monoclonal anti-CGRP, o Epitnezumabe provavelmente não será lançado no Brasil.

Estes novos medicamentos devido a tolerabilidade e facilidade com que são usados, em injeções subcutâneas administradas a cada intervalo de um mês, os torna bem melhores em termos de adesão e menos efeitos colaterais. A análise dos estudos disponíveis sugere que todos os três já aprovados para uso clínico têm eficácia similar e talvez a variação nos esquemas de doses é que faça a grande diferença entre os vários tipos de pacientes. O Fremanezumabe por exemplo, foi estudado em doses de 225 mg a cada 30 dias ou 675 mg de uma só vez a cada três meses. Creio que esses anticorpos serão usados por muitos pacientes em conjunto com os medicamentos já existentes.
Sofre de Enxaqueca? Agende sua consulta no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca, através do site: www.cente.net.br ou pelo Whatsapp: 12.99639.6954

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Quem Somos


O Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca, encontra-se também empenhado em promover a conscientização sobre a doença neurológica mais comum no mundo, a enxaqueca. A enxaqueca acomete 1 em cada 7 pessoas no planeta e, junto com outras cefaleias, é uma das principais causas de incapacidade no mundo. Apesar de amplo impacto, a enxaqueca ainda é muito subestimada, subdiagnosticada, e subtratada.
Sigam nossas páginas na rede social que sempre estaremos divulgando mais informações sobre este grande mal.
Segundo dados da OMS, a população mundial em Abril de 2019 foi estimada em 7,7 bilhões de pessoas, a prevalência de Enxaqueca gira em torno de 11%.
Seguindo estes números são 874 milhões de seres humanos padecendo de Enxaqueca. Somente no Brasil são cerca de 30 milhões de pessoas.
Estamos comprometidos com a causa de milhões de pessoas, e esta é a principal missão do Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (CENTE), uma clínica médica que trata há décadas de uma das formas mais frequentes de dor, que é a Enxaqueca.
Agende sua consulta através do site: www.cente.net.br ou pelo Whatsapp: 12.99639.6964
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quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca

QUEM SOMOS

Esta introdução explica o papel do Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (CENTE). Convém ressaltar, que a dor talvez seja a principal determinante do sofrimento humano. E é esse o principal objetivo do CENTE, que aborda e trata uma das formas mais frequentes de dor, que é a enxaqueca. A enxaqueca, além de produzir sofrimento e incapacidade, é seguramente à causa mais comum de afastamento do trabalho, gerando um enorme ônus para a sociedade. Por essas razões deve ser considerado um sério problema de saúde pública.
E é esta a principal missão do Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (CENTE), uma clínica médica que aborda e trata há décadas de uma das formas mais frequentes de dor, que é a Enxaqueca.

Fone: (12) 3629.4129
Whatsapp: (12) 99639.6954
Rua Dr. Souza Alves, 365
Centro - Taubaté - SP
CEP: 12020 - 030

Conheça o nosso site: www.cente.net.br
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Horário de Atendimento:
Segunda à sexta
das 14h00 às 18h00
(exceto sábados, domingos e feriados)

quinta-feira, 14 de julho de 2022

ENXAQUECA

Enxaqueca é coisa séria. A dor forte geralmente vem acompanhada por outros sintomas como náuseas, vômitos, sensibilidade à luz, cheiro e ao som, mas isso não significa que você deva se entregar a ela. É possível ter uma vida familiar, profissional e social plena mesmo convivendo com a doença. 
Sofre de Enxaqueca? Agende sua consulta no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca, através do site: www.cente.net.br ou pelo Whatsapp: 12.99639.6954

quarta-feira, 6 de julho de 2022

QUEM SOMOS

O Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (CENTE), é uma clínica médica que aborda e trata há décadas de uma das formas mais frequentes de dor, que é a Enxaqueca. Agende sua consulta e conheça os novos tratamentos com anticorpos monoclonais anti-CGRP.
Enxaqueca tem Tratamento.
Viva sem Dor.
Agendamento: 12 99639.6954
Site: www.cente.net.br 

sábado, 18 de junho de 2022

ENXAQUECA: UM MAL QUE AFLIGE MILHÕES DE PESSOAS

A população mundial em Abril de 2019 foi estimada em 7,7 bilhões de pessoas, a prevalência de Enxaqueca gira em torno de 11%. 
Seguindo estes números são 874 milhões de seres humanos padecendo de Enxaqueca. Somente no Brasil são cerca de 30 milhões de pessoas.
Esta é a principal missão do Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (CENTE), uma clínica médica que trata há décadas de uma das formas mais frequentes de dor, que é a Enxaqueca. 
Agende sua consulta através do site: www.cente.net.br ou pelo Whatsapp: 12.99639.6964
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segunda-feira, 13 de junho de 2022

NOVO MEDICAMENTO NURTEC ODT PARA TRATAMENTO AGUDO DE ENXAQUECA

NOVO MEDICAMENTO NURTEC ODT  PARA TRATAMENTO AGUDO DE ENXAQUECA 

Nurtec ODT (rimegepant) é um medicamento utilizado para o tratamento agudo da enxaqueca, com ou sem aura em adultos. 

É o primeiro e único comprimido de dissolução rápida para enxaqueca que pode proporcionar um alívio rápido da dor.

Para que serve o Nurtec ODT (rimegepant)? 

Nurtec ODT (rimegepant) é um antagonista do receptor do peptídeo relacionado com o género da calcitonina (CGRP) indicado para o tratamento agudo de adultos com enxaqueca episódica ou crónica, com e sem aura. 

Está disponível em comprimidos de desintegração oral (ODT) contendo 75 mg rimegepant. Este é o primeiro e único antagonista do receptor CGRP que pode ser tomado oralmente para o tratamento agudo de ataques de enxaqueca. 

Como é que Nurtec ODT (rimegepant) funciona? 

Rimegepant é um anticorpo monoclonal, um tipo de proteína, que bloqueia a atividade do receptor do peptídeo relacionado com o género da calcitonina (CGRP). O CGRP é uma molécula que está envolvida em crises de enxaqueca. Quando os seus níveis sobem, desencadeia uma inflamação intensa no cérebro, causando enxaquecas. Ao bloquear o receptor de CGRP, rimegepant pode aliviar a dor sentida durante os ataques. 

Por se tratar de uma pastilha oralmente dissolúvel, Nurtec ODT (rimegepant) é absorvida rapidamente no sangue, e atingirá o seu efeito máximo em 1,5 horas. 

Nurtec ODT (rimegepant) oferece uma alternativa aos triptanos, as terapias de enxaqueca mais frequentemente prescritas, particularmente para pacientes cujos sintomas não respondem aos triptanos.

Onde é que Nurtec ODT (rimegepant) foi aprovado? 

Nurtec ODT (rimegepant) foi aprovado para o tratamento agudo da enxaqueca em adultos por: 

• A Food and Drug Administration (FDA), EUA, em 27 de fevereiro de 2020. 

Nurtec ODT (rimegepant) é o primeiro antagonista do receptor CGRP que pode ser tomado por via oral. 

A dosagem padrão é: 

• Um rimegepant comprimido de 75 mg tomado oralmente, uma vez de 24 em 24 horas. 

Nota: A segurança para tratar mais de 15 enxaquecas num período de 30 dias ainda não foi estabelecida. 

As reacções adversas mais comuns (1% a 10% dos pacientes) listadas nas informações de prescrição incluem: 

• Náusea 

As reacções adversas graves listadas nas informações de prescrição incluem: 

• Reações alérgicas 

É mais um importante medicamento para uso de uma população de pessoas que sofrem de Enxaqueca. 

Conheça o Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca.
www.cente.net.br 
Agendamento Whatsapp: 12.99639.6954

segunda-feira, 6 de junho de 2022

QUEM SOMOS

O Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca, é uma clínica médica que aborda e trata há décadas de uma das formas mais frequentes de dor, que é a Enxaqueca. Agende sua consulta e conheça os novos tratamentos com anticorpos monoclonais anti-CGRP.
Enxaqueca tem Tratamento.
Viva sem Dor.
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terça-feira, 24 de maio de 2022

SINAL DE ALERTA

SINAL DE ALERTA: DOR DE CABEÇA POR MAIS DE 3 DIAS NO MÊS E POR MAIS DE 3 MESES 

A dor de cabeça é um incômodo que afeta frequentemente pessoas de todo o mundo. É quase impossível encontrar alguém que nunca tenha tido ao menos uma crise de dor de cabeça durante sua vida. Isso não é algo que surpreenda: afinal, existem mais de 200 tipos de cefaleia (termo técnico da dor de cabeça), que podem ser decorrentes de alguma outra condição ou doença existente (cefaleias secundárias), ou serem a própria doença (cefaleias primárias).

Um fator complicador desse quadro é a automedicação: cada vez mais aumenta o número de sofredores de cefaleia que adiam a busca por um tratamento adequado, muitas vezes fazendo uso excessivo de analgésicos ou de outros medicamentos. Embora possam aliviar a dor naquele momento, tendem a ter consequências bastante negativas a longo prazo, incluindo o aumento na frequência e na intensidade das crises. 

Portanto, se você sofre com dores de cabeça por mais de três dias no mês há mais de três meses, procure um tratamento. Provavelmente você sofra de Enxaqueca. 

Agende sua consulta no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca, através do site: www.cente.net.br ou pelo Whatsapp: 12.99639.6954. O importante é prevenir-se!

quarta-feira, 18 de maio de 2022

ENXAQUECA TEM TRATAMENTO. VIVA SEM DOR!

A Enxaqueca é uma doença cerebral, recorrente e hereditária. Há quem descreva a Enxaqueca como um "sofrimento inútil".
É uma analogia apropriada. Afinal, toda dor, a princípio, existe por algum motivo.
Os circuitos cerebrais que disparam a dor funcionam como um alarme de incêndio que sinaliza que há algo errado. Alguns tipos de dores de cabeça servem para isso: uma forte dor na região frontal indica para uma causa, que é a infeção local, ou seja sinusite.
A Enxaqueca, porém, não decorre de nenhuma patologia propriamente dita.
Não há risco que justifique o alerta, trata-se de um alarme falso. Na verdade um sofrimento inútil. Tudo leva a crer que, na enxaqueca, o sistema de alarme do corpo entra em pane.
Portanto, é um alarme de incêndio com defeito e circuitos cerebrais de comunicação da dor desregulados.
Pessoas que não sofrem de Enxaqueca filtram de forma eficiente os estímulos que o cérebro recebe a todo momento, seja através dos olhos, ouvidos, nariz ou da pele.
O cérebro de sofredores de Enxaqueca não é dos melhores nessa função.
Os neurônios são mais excitáveis do que o padrão normal, qualquer estímulo pode gerar respostas exageradas. Isso explica, por exemplo, por que uma luz perfeitamente normal parece tão intensa durante uma crise de Enxaqueca.
Mas como, então, consertar o alarme de incêndio hiperativo? Há décadas procuram resposta, mas em vão.
Convém mencionar, que quase todos os enxaquecosos levam consigo além de analgésicos uma longa lista de gatilhos que podem desencadear uma crise de Enxaqueca. E esta lista é longa: queijos, vinhos, chocolate, embutidos, fermentados, feijão. O glutamato monossódico, presentes em temperos em pó. Fora do campo da dieta, anticoncepcionais hormonais, excesso de calor ou frio, cheiros fortes, jejum prolongado. Noites de sono muito curtas ou longas demais. Isto é um martírio! Mas, é o preço a pagar por uma rotina de vida sem a famigerada dor.
Mesmo com estas restrições, os gatilhos
continuam sendo tão diversos e onipresentes que as vezes fica muito difícil evitá-los. Vejamos, por exemplo, o estresse, um gatilho óbvio!
Tomemos o chocolate, por exemplo, um vilão entre os enxaquecosos. Vamos procurar entender, no pródromo, nas 48 horas antes da dor de cabeça surgir, um dos sintomas mais claros é a avidez por doces, mesmo entre pacientes que evitam chocolate porque acreditam que ele é a causa da Enxaqueca. Nessa situação, a crise já começou. Pois o desejo descontrolado por chocolate (doces) provavelmente é mais uma característica da crise de Enxaqueca.
E quem afirma isso é um dos maiores especialistas em enxaqueca no mundo, o Professor Peter Goadsby, do Instituto de Neurologia da University College London. Ele defende que reconhecer sintomas do pródromo é mais importante do que evitar os gatilhos. Esse modo de agir, reduz as chances de o indivíduo ser pego de surpresa pelas crises que, sem dúvida, virão.
A lógica dos gatilhos é sedutora: traz explicações simples e uma sensação de controle.
Mas ela não é inofensiva. A tentativa dos pacientes de autoadministrar os gatilhos acaba atrasando a busca por um tratamento eficiente.
Se a enxaqueca fosse somente administrar os gatilhos, o problema não seria tão grande. A questão é mais complexa e exige uma pronta resposta com tratamento adequado.
Quanto mais você deixar o cérebro aprender a fazer enxaqueca, melhor ele fará.
A estimativa é que um paciente vai atribuir sua dor a, no mínimo, quatro gatilhos diferentes. E só quando eles falham (ou seja, a pessoa corta o chocolate, o vinho, a pílula, o queijo, e continua tendo crises) é que ela procura o médico para tratar a causa. Neste intervalo, o cérebro cursa seu mestrado em enxaqueca crônica.
Mas, felizmente a ciência apresenta caminhos, alguns deles muito recentes, que atacam o problema na raiz, e libertam o paciente de uma vida excessivamente regrada. Neste caso os gatilhos não fazem mais diferença. 
O paciente ao chegar a uma consulta com médico neurologista, irá descobrir que existem, sim, tratamentos preventivos, que impedem as crises de aparecer.
Mas, também irá descobrir que nenhum destes medicamentos foi criado especificamente para Enxaqueca.
São medicamentos que servem, originalmente, para outras patologias, como hipertensão, epilepsia e depressão.
O grande inconveniente destas medicações são os efeitos colaterais, e os tratamentos são de longo prazo. E quando são administrados precisam de acompanhamento médico a cada 30 dias.
Não é surpresa, portanto, que oito em cada dez pacientes que começam o tratamento preventivo abandonam o processo no curso de um ano.
Não são só os pacientes que se incomodam com a ideia de que sua Enxaqueca não tenha um tratamento criado especificamente para ela. Partindo dessa premissa, o neurologista australiano Peter Goadsby e seu colega sueco Lars Edvinsson, estudaram uma molécula chamada CGRP, ou seja o peptídeo relacionado ao gene da calcitonina.
No cérebro, ela atua como neurotransmissor, comprimindo e expandindo vasos sanguíneos. Eles demonstraram que a CGRP, este neurotransmissor, produzido principalmente pelo nervo trigêmeo, sensibiliza o cérebro, determinando as crises de Enxaqueca. A partir desta pesquisa, os cientistas tinham um alvo claro contra o qual agir. Então, surgiu a ideia de criar anticorpos para diminuir o excesso de CGRP no corpo. 
Costumamos descrever anticorpos como 'soldados de defesa' do organismo, mas uma das principais atribuições deles é funcionar como um sistema de reconhecimento. É com essa habilidade que o nosso sistema imunológico sabe diferenciar uma célula 'aliada de uma bactéria perigosa. Agindo assim, os cientistas decidiram adaptar essa mesma lógica em laboratório. Criaram anticorpos sintéticos, 'treinados' especificamente para reconhecer moléculas de CGRP.
Além disso, anticorpos são moléculas grandes, ficam em circulação por longos períodos de tempo, porque o corpo demora para eliminá-las. Isso requer doses menos frequentes do medicamento, levando a resultados melhores.
E assim foram criados 4 anticorpos específicos para Enxaqueca e já aprovados, são eles: Erenumabe (Aimovig e Pasurta no Brasil ), Galcanezumabe (Emgality), Eptinezumabe e Fremanezumabe. Nos testes clínicos realizados estas drogas se mostraram eficazes, tendo debelado o quadro clínico das pessoas, em mais de 50% dos casos. E em cerca de 15% dos pacientes, as crises desapareceram completamente desde a primeira dose dos medicamentos.
Portanto, pela primeira vez na história da Enxaqueca, os cientistas também têm a ganhar, hoje eles conhecem cada detalhe de como o tratamento funciona. O objetivo, é usar esse conhecimento como base para futuros medicamentos, efetivamente capazes de curar os pacientes.
Este é, portanto, um momento inédito para os enxaquecosos, existem medicamentos eficazes, pensados especificamente para esta patologia, que só precisam ser administrados uma vez ao mês, com resultado rápido e sem efeitos colaterais. As quatro substâncias: Erenumabe, Galcanezumabe, Eptinezumabe e Fremanezumabe, já foram aprovadas pelo FDA, agência reguladora de saúde nos EUA.
Ao menos duas delas, o Erenumabe (Pasurta) e o Galcanezumabe (Emgality) já estão disponíveis para comercialização no Brasil desde o primeiro semestre de 2020. Estes medicamentos são injetáveis, a aplicação é via subcutânea, sendo feita uma vez ao mês. 
As empresas que comercializam este medicamento são: Amgen, Novartis e Lilly. 
A nova era na ciência da Enxaqueca traz consigo um poder que só quem sofre deste mal é capaz de entender. Menos crises representam, sim, menos dor, mas também menos tempo perdido no pronto-socorro. Mais dias produtivos no trabalho. Menos dias desperdiçados no escuro. Mais dias brilhantes de sol. Menos compromissos cancelados. E o mais importante, mais saúde com mais qualidade de vida!
Enfim, Enxaqueca tem tratamento. Viva sem Dor! Agende sua consulta no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (CENTE), através do site: www.cente.net.br ou pelo Whatsapp: 12.99639.6954
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sexta-feira, 13 de maio de 2022

DEPOIMENTO DE UM SOFREDOR DE ENXAQUECA

Paciente Hezrom Vieira Cortês, 49 anos (da cidade de Cruzeiro/SP) fez este depoimento durante uma consulta:
"Tenho Enxaqueca desde criança, sofri muito com as dores de cabeça quando apareciam.
Tomei vários medicamentos, fiz alguns tratamentos sem sucesso. 
A partir do momento que iniciei o tratamento com Emgality (Anticorpo Monoclonal anti-CGRP) prescrito pelo Dr.Fernando Ortiz, juntamente com uma rigorosa dieta proposta, hoje fazem 9 meses que não tenho mais dores de cabeça, mesmo em situações de stress, não sofro mais com Enxaqueca.
Estou vivendo com ótima qualidade de vida, tudo melhorou muito. O tratamento mudou minha vida para melhor!"

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quarta-feira, 20 de abril de 2022

QUEM SOMOS

QUEM SOMOS

O Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca, é uma clínica médica que aborda e trata há décadas de uma das formas mais frequentes de dor, que é a Enxaqueca. Agende sua consulta e conheça os novos tratamentos com anticorpos monoclonais anti-CGRP.
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segunda-feira, 14 de março de 2022

QUEM SOMOS

O Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca, é uma clínica médica que aborda e trata há décadas de uma das formas mais frequentes de dor, que é a Enxaqueca. Agende sua consulta e conheça os novos tratamentos com anticorpos monoclonais anti-CGRP.
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segunda-feira, 7 de março de 2022

NOVO MEDICAMENTO NURTEC ODT



Novo medicamento Nurtec ODT (rimegepant)


Nurtec ODT (rimegepant) é um medicamento utilizado para o tratamento agudo da enxaqueca, com ou sem aura em adultos.

É o primeiro e único comprimido de dissolução rápida para enxaqueca que pode proporcionar um alívio rápido da dor.


Para que serve o Nurtec ODT (rimegepant)?

Nurtec ODT (rimegepant) é um antagonista do receptor do peptídeo relacionado com o género da calcitonina (CGRP) indicado para o tratamento agudo de adultos com enxaqueca episódica ou crónica, com e sem aura.

Está disponível em comprimidos de desintegração oral (ODT) contendo 75 mg rimegepant. Este é o primeiro e único antagonista do receptor CGRP que pode ser tomado oralmente para o tratamento agudo de ataques de enxaqueca.

Como é que Nurtec ODT (rimegepant) funciona?

Rimegepant é um anticorpo monoclonal, um tipo de proteína, que bloqueia a atividade do receptor do peptídeo relacionado com o género da calcitonina (CGRP). O CGRP é uma molécula que está envolvida em crises de enxaqueca. Quando os seus níveis sobem, desencadeia uma inflamação intensa no cérebro, causando enxaquecas. Ao bloquear o receptor de CGRP, rimegepant pode aliviar a dor sentida durante os ataques.

Por se tratar de uma pastilha oralmente dissolúvel, Nurtec ODT (rimegepant) é absorvida rapidamente no sangue, e atingirá o seu efeito máximo em 1,5 horas.

Nurtec ODT (rimegepant) oferece uma alternativa aos triptanos, as terapias de enxaqueca mais frequentemente prescritas, particularmente para pacientes cujos sintomas não respondem aos triptanos.


Onde é que Nurtec ODT (rimegepant) foi aprovado?

Nurtec ODT (rimegepant) foi aprovado para o tratamento agudo da enxaqueca em adultos por:

• A Food and Drug Administration (FDA), EUA, em 27 de fevereiro de 2020.

Nurtec ODT (rimegepant) é o primeiro antagonista do receptor CGRP que pode ser tomado por via oral.

A dosagem padrão é:

• Um rimegepant comprimido de 75 mg tomado oralmente, uma vez de 24 em 24 horas.

Nota: A segurança para tratar mais de 15 enxaquecas num período de 30 dias ainda não foi estabelecida.

As reacções adversas mais comuns (1% a 10% dos pacientes) listadas nas informações de prescrição incluem:

• Náusea

As reacções adversas graves listadas nas informações de prescrição incluem:

• Reações alérgicas

É mais um importante medicamento para uso de uma população de pessoas que sofrem de Enxaqueca.

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Agendamento Whatsapp: 12.99639.6954

















terça-feira, 1 de março de 2022

Enxaqueca tem Tratamento. Viva sem Dor!



A Enxaqueca é uma doença cerebral, recorrente e hereditária. Há quem descreva a Enxaqueca como um "sofrimento inútil".
É uma analogia apropriada. Afinal, toda dor, a princípio, existe por algum motivo.
Os circuitos cerebrais que disparam a dor funcionam como um alarme de incêndio que sinaliza que há algo errado. Alguns tipos de dores de cabeça servem para isso: uma forte dor na região frontal indica para uma causa, que é a infeção local, ou seja sinusite.
A Enxaqueca, porém, não decorre de nenhuma patologia propriamente dita.
Não há risco que justifique o alerta, trata-se de um alarme falso. Na verdade um sofrimento inútil. Tudo leva a crer que, na enxaqueca, o sistema de alarme do corpo entra em pane.
Portanto, é um alarme de incêndio com defeito e circuitos cerebrais de comunicação da dor desregulados.
Pessoas que não sofrem de Enxaqueca filtram de forma eficiente os estímulos que o cérebro recebe a todo momento, seja através dos olhos, ouvidos, nariz ou da pele.
O cérebro de sofredores de Enxaqueca não é dos melhores nessa função.
Os neurônios são mais excitáveis do que o padrão normal, qualquer estímulo pode gerar respostas exageradas. Isso explica, por exemplo, por que uma luz perfeitamente normal parece tão intensa durante uma crise de Enxaqueca.
Mas como, então, consertar o alarme de incêndio hiperativo? Há décadas procuram resposta, mas em vão.
Convém mencionar, que quase todos os enxaquecosos levam consigo além de analgésicos uma longa lista de gatilhos que podem desencadear uma crise de Enxaqueca. E esta lista é longa: queijos, vinhos, chocolate, embutidos, fermentados, feijão. O glutamato monossódico, presentes em temperos em pó. Fora do campo da dieta, anticoncepcionais hormonais, excesso de calor ou frio, cheiros fortes, jejum prolongado. Noites de sono muito curtas ou longas demais. Isto é um martírio! Mas, é o preço a pagar por uma rotina de vida sem a famigerada dor.
Mesmo com estas restrições, os gatilhos
continuam sendo tão diversos e onipresentes que as vezes fica muito difícil evitá-los. Vejamos, por exemplo, o estresse, um gatilho óbvio!
Tomemos o chocolate, por exemplo, um vilão entre os enxaquecosos. Vamos procurar entender, no pródromo, nas 48 horas antes da dor de cabeça surgir, um dos sintomas mais claros é a avidez por doces, mesmo entre pacientes que evitam chocolate porque acreditam que ele é a causa da Enxaqueca. Nessa situação, a crise já começou. Pois o desejo descontrolado por chocolate (doces) provavelmente é mais uma característica da crise de Enxaqueca.
E quem afirma isso é um dos maiores especialistas em enxaqueca no mundo, o Professor Peter Goadsby, do Instituto de Neurologia da University College London. Ele defende que reconhecer sintomas do pródromo é mais importante do que evitar os gatilhos. Esse modo de agir, reduz as chances de o indivíduo ser pego de surpresa pelas crises que, sem dúvida, virão.
A lógica dos gatilhos é sedutora: traz explicações simples e uma sensação de controle.
Mas ela não é inofensiva. A tentativa dos pacientes de autoadministrar os gatilhos acaba atrasando a busca por um tratamento eficiente.
Se a enxaqueca fosse somente administrar os gatilhos, o problema não seria tão grande. A questão é mais complexa e exige uma pronta resposta com tratamento adequado.
Quanto mais você deixar o cérebro aprender a fazer enxaqueca, melhor ele fará.
A estimativa é que um paciente vai atribuir sua dor a, no mínimo, quatro gatilhos diferentes. E só quando eles falham (ou seja, a pessoa corta o chocolate, o vinho, a pílula, o queijo, e continua tendo crises) é que ela procura o médico para tratar a causa. Neste intervalo, o cérebro cursa seu mestrado em enxaqueca crônica.
Mas, felizmente a ciência apresenta caminhos, alguns deles muito recentes, que atacam o problema na raiz, e libertam o paciente de uma vida excessivamente regrada. Neste caso os gatilhos não fazem mais diferença. 
O paciente ao chegar a uma consulta com médico neurologista, irá descobrir que existem, sim, tratamentos preventivos, que impedem as crises de aparecer.
Mas, também irá descobrir que nenhum destes medicamentos foi criado especificamente para Enxaqueca.
São medicamentos que servem, originalmente, para outras patologias, como hipertensão, epilepsia e depressão.
O grande inconveniente destas medicações são os efeitos colaterais, e os tratamentos são de longo prazo. E quando são administrados precisam de acompanhamento médico a cada 30 dias.
Não é surpresa, portanto, que oito em cada dez pacientes que começam o tratamento preventivo abandonam o processo no curso de um ano.
Não são só os pacientes que se incomodam com a ideia de que sua Enxaqueca não tenha um tratamento criado especificamente para ela. Partindo dessa premissa, o neurologista australiano Peter Goadsby e seu colega sueco Lars Edvinsson, estudaram uma molécula chamada CGRP, ou seja o peptídeo relacionado ao gene da calcitonina.
No cérebro, ela atua como neurotransmissor, comprimindo e expandindo vasos sanguíneos. Eles demonstraram que a CGRP, este neurotransmissor, produzido principalmente pelo nervo trigêmeo, sensibiliza o cérebro, determinando as crises de Enxaqueca. A partir desta pesquisa, os cientistas tinham um alvo claro contra o qual agir. Então, surgiu a ideia de criar anticorpos para diminuir o excesso de CGRP no corpo. 
Costumamos descrever anticorpos como 'soldados de defesa' do organismo, mas uma das principais atribuições deles é funcionar como um sistema de reconhecimento. É com essa habilidade que o nosso sistema imunológico sabe diferenciar uma célula 'aliada de uma bactéria perigosa. Agindo assim, os cientistas decidiram adaptar essa mesma lógica em laboratório. Criaram anticorpos sintéticos, 'treinados' especificamente para reconhecer moléculas de CGRP.
Além disso, anticorpos são moléculas grandes, ficam em circulação por longos períodos de tempo, porque o corpo demora para eliminá-las. Isso requer doses menos frequentes do medicamento, levando a resultados melhores.
E assim foram criados 4 anticorpos específicos para Enxaqueca e já aprovados nos EUA. São eles: Erenumabe (Aimovig e Pasurta no Brasil ), Galcanezumabe (Emgality), Eptinezumabe e Fremanezumabe. Nos testes clínicos realizados estas drogas se mostraram eficazes, tendo debelado o quadro clínico das pessoas, em mais de 50% dos casos. E em cerca de 15% dos pacientes, as crises desapareceram completamente desde a primeira dose dos medicamentos.
Portanto, pela primeira vez na história da Enxaqueca, os cientistas também têm a ganhar, hoje eles conhecem cada detalhe de como o tratamento funciona. O objetivo, é usar esse conhecimento como base para futuros medicamentos, efetivamente capazes de curar os pacientes.
Este é, portanto, um momento inédito para os enxaquecosos, existem medicamentos eficazes, pensados especificamente para esta patologia, que só precisam ser administrados uma vez ao mês, com resultado rápido e sem efeitos colaterais. As quatro substâncias: Erenumabe, Galcanezumabe, Eptinezumabe e Fremanezumabe, já foram aprovadas pelo FDA, agência reguladora de saúde nos EUA.
Ao menos duas delas, o Erenumabe (Pasurta) e o Galcanezumabe (Emgality) deverão estar disponíveis para comercialização no Brasil no primeiro semestre de 2020. Estes medicamentos são injetáveis, a aplicação é via subcutânea, sendo feita uma vez ao mês. 
As empresas que irão comercializar este medicamento são: Amgen, Novartis e também Lilly. As quais afirmam que o preço final no Brasil será definido.
A nova era na ciência da Enxaqueca traz consigo um poder que só quem sofre deste mal é capaz de entender. Menos crises representam, sim, menos dor, mas também menos tempo perdido no pronto-socorro. Mais dias produtivos no trabalho. Menos dias desperdiçados no escuro. Mais dias brilhantes de sol. Menos compromissos cancelados. E o mais importante, mais saúde com mais qualidade de vida!
Enfim, Enxaqueca tem tratamento. Viva sem Dor! Agende sua consulta no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (CENTE), através do site: www.cente.net.br ou pelo Whatsapp: 12.99639.6954
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domingo, 20 de fevereiro de 2022

ENXAQUECA COM AURA

Sintoma mais comum da Enxaqueca que afeta 15% da população é a dor de cabeça, mas ela pode se manifestar por meio de aura que são pontos luminosos ou piscantes, percepção de luz em ziguezague e visão embaçada. 

Estima-se que uma em cada sete pessoas do mundo sofra de enxaqueca. No Brasil, a doença, considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a sexta mais incapacitante do mundo, afeta cerca de 15% da população, mais ou menos 31 milhões de indivíduos, com incidência maior entre as mulheres (25%). 

Apesar de muita gente não saber, está patologia pode ter sintomas que vão além de dor de cabeça. São os distúrbios visuais, que se manifestam através de pontos luminosos ou piscantes e que ficam parados ou se movem, percepção de luz em ziguezague e visão embaçada. 

Eles fazem parte de um tipo menos comum da patologia, a enxaqueca com aura. Vale destacar que existem ainda outras formas de auras, as sensoriais e motoras - elas causam, por exemplo, formigamento ou dormência em uma ou mais partes do corpo, dificuldade em falar e ouvir e confusão mental. 

A maioria das pessoas têm a enxaqueca clássica, apenas de 15% a 20% apresentam a com aura, e a visual atinge 90% delas. 

É o caso da bancária M.A.S, de 31 anos. "Acho que tenho enxaqueca desde que nasci. Minha mãe também tem, e nas primeiras vezes em que falei para ela que estava com dor cabeça e 'vendo coisas brilhando', quando ainda era bem pequena, ela achou que eu a estava imitando, mas infelizmente era verdade. Sofro com essa doença a vida toda." 

Moradora de Pindamonhangaba (SP) e mãe de dois meninos, um de 10 anos e outro de três, ela conta que a manifestação da sua aura se dá por meio de vista embaçada e, na sequência, pequenos pontos brilhantes, que vão crescendo até tomar conta de metade do olho. 

"Na infância isso acontecia duas ou três vezes por mês, e os professores até me liberavam da aula, pois sabiam que eu ficava bem mal. Na adolescência e no início da fase adulta passou para duas vezes por semana", relata. 

Na busca por se livrar do problema ou ao menos diminuir o número de crises, M.A.S procurou diversos médicos e fez uma série de tratamentos, mas sem muito sucesso. 

"Tomei tudo quanto é tipo de analgésicos... Eles adiantavam por algum tempo, mas depois voltava tudo, e nem adiantava aumentar a dosagem. Só fiquei livre da enxaqueca durante as minhas duas gravidezes, acho que por causa dos hormônios", diz. 

Após o nascimento do segundo filho, sua situação piorou, já que as dores de cabeça se tornaram diárias, e as idas ao hospital mais frequentes. "Eu já acordava mal, e passava o dia à base de medicamentos para poder trabalhar. Nessa época também comecei a sentir tontura e suava frio. Cheguei num ponto em que não aguentava mais, estava desesperada", recorda. 

Após muitas pesquisas na Internet a bancária conheceu o Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (www.cente.net.br) na cidade de Taubaté. "Comecei a seguir e tomar os medicamentos que foram prescritos. Mudei, por exemplo, meus hábitos alimentares. Parei de tomar café e cortei o açúcar, entre outras coisas. Com isso, a intensidade da dor diminui e as crises caíram para oito por mês, mais ou menos, e só uma é com aura. Ainda não tenho a vida que desejo, mas estou no caminho certo. Agora tenho esperança", completa. 

Quem também sofre com esse problema é a escriturária R.M.G de 45 anos. "Minha primeira crise já foi com aura, por volta dos 20 anos, e desde então é sempre igual. Vejo um pequeno raio, e ele se expande até eu não enxergar mais nada. Depois de alguns minutos é que vem a dor de cabeça, e bem forte." 

Apesar de ter perdido as contas de quantos médicos procurou e de quantos tratamentos já tentou, ela diz que até hoje não sabe o que causa a enxaqueca e também nunca foi informada sobre a aura. "Descobri o que era assistindo televisão." 

Nestes 25 anos convivendo com a doença, R.N.G. teve épocas de melhora e piora. Atualmente em tratamento no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca, diz que os episódios diminuíram bastante. "Fico seis meses sem nada, mas se descuido volta e tenho duas ou três crises no mesmo mês. O que não posso é ficar sem acompanhamento médico e sem medicamentos. Levo para todo lugar que vou, porque nunca sei o que vai acontecer." 

Enxaqueca com aura 

Também chamada de oftalmológica ou ocular, a enxaqueca com aura não tem nada a ver com a visão. Na verdade, assim como a clássica, ela está totalmente relacionada com o cérebro. 

É comum os pacientes com enxaqueca procurarem primeiro um oftalmologista por conta dos sinais visuais gerados pela enfermidade. 

Até existem algumas doenças com sintomas parecidos, como descolamento de retina, então temos de descartar todas as possibilidades antes de encaminhar o paciente para o neurologista. 

Mas o que é exatamente a enxaqueca com aura? A enxaqueca em si é uma doença crônica, cuja principal características é dor de cabeça forte, normalmente pulsátil. Suas causas ainda não são totalmente conhecidas, mas sabe-se que ocorre um desequilíbrio bioquímico no cérebro, associado a predisposição genética e fatores ambientais e comportamentais. 

Já a aura é um fenômeno neurológico que ocorre antes - é o mais comum, daí ser conhecida como "premonição" -, durante ou até depois do aparecimento da dor. 

O que acontece, neste caso, é uma alteração elétrica no cérebro, correlacionada com a depressão alastrante (onda de intensa atividade nervosa celular que se espalha pela camada externa do cérebro, o córtex). E ninguém sabe ainda porque algumas pessoas têm e outras não. 

Os distúrbios da visão, pode causar ponto cego (escotoma), perda temporária da capacidade de enxergar e falta de foco. E isso pode ocorrer em um ou nos dois olhos, muitas vezes até com eles fechados. 

Prevenção e tratamento 

Para evitar a enxaqueca com aura as recomendações são as mesmas da enxaqueca clássica: descobrir os fatores desencadeantes, dormir bem - nem de mais e nem de menos -, evitar o estresse, ter uma alimentação saudável e equilibrada, não ficar muitas horas em jejum, praticar atividade física regularmente e se manter hidratado e tomar regularmente medicamentos preventivos. 

É preciso salientar que diversos estudos mostram que este tipo de enxaqueca é um fator de risco para o acidente cerebral vascular (AVC). Por isso, é imprescindível que seus portadores parem de fumar e, as mulheres, suspendam o uso de anticoncepcionais hormonais combinados, que contenham estrógeno e progestágeno - eles reduzem as proteínas no sangue que protegem do derrame. 

No mais, é fundamental buscar a ajuda de um especialista, a fim de que ele determine o melhor tratamento para o problema e indique os medicamentos necessários. 

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terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

CONHEÇA OS NOVOS MEDICAMENTOS PREVENTIVOS PARA ENXAQUECA

Conheça os novos tratamentos com anticorpos monoclonais anti-CGRP para Enxaqueca.
Estes novos medicamentos trazem consigo um poder que só quem sofre deste mal é capaz de entender. Representam menos crises e isto significa menos dor, mas também menos tempo perdido no pronto-socorro. Mais dias produtivos no trabalho. Menos dias desperdiçados no escuro. Mais dias brilhantes de sol. Menos compromissos cancelados. E o mais importante, mais saúde com mais qualidade de vida!
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

CONHEÇA OS NOVOS MEDICAMENTOS PREVENTIVOS PARA ENXAQUECA

Conheça os novos tratamentos com anticorpos monoclonais anti-CGRP para Enxaqueca.
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sábado, 5 de fevereiro de 2022

ENTENDENDO A ENXAQUECA (PARTE II)

A Enxaqueca é uma doença cerebral, recorrente e hereditária. Há quem descreva a Enxaqueca como um "sofrimento inútil".
É uma analogia apropriada. Afinal, toda dor, a princípio, existe por algum motivo.
Os circuitos cerebrais que disparam a dor funcionam como um alarme de incêndio que sinaliza que há algo errado. Alguns tipos de dores de cabeça servem para isso: uma forte dor na região frontal indica para uma causa, que é a infeção local, ou seja sinusite.
A Enxaqueca, porém, não decorre de nenhuma patologia propriamente dita.
Não há risco que justifique o alerta, trata-se de um alarme falso. Na verdade um sofrimento inútil. Tudo leva a crer que, na enxaqueca, o sistema de alarme do corpo entra em pane.
Portanto, é um alarme de incêndio com defeito e circuitos cerebrais de comunicação da dor desregulados.
Pessoas que não sofrem de Enxaqueca filtram de forma eficiente os estímulos que o cérebro recebe a todo momento, seja através dos olhos, ouvidos, nariz ou da pele.
O cérebro de sofredores de Enxaqueca não é dos melhores nessa função.
Os neurônios são mais excitáveis do que o padrão normal, qualquer estímulo pode gerar respostas exageradas. Isso explica, por exemplo, por que uma luz perfeitamente normal parece tão intensa durante uma crise de Enxaqueca.
Mas como, então, consertar o alarme de incêndio hiperativo? Há décadas procuram resposta, mas em vão.
Convém mencionar, que quase todos os enxaquecosos levam consigo além de analgésicos uma longa lista de gatilhos que podem desencadear uma crise de Enxaqueca. E esta lista é longa: queijos, vinhos, chocolate, embutidos, fermentados, feijão. O glutamato monossódico, presentes em temperos em pó. Fora do campo da dieta, anticoncepcionais hormonais, excesso de calor ou frio, cheiros fortes, jejum prolongado. Noites de sono muito curtas ou longas demais. Isto é um martírio! Mas, é o preço a pagar por uma rotina de vida sem a famigerada dor.
Mesmo com estas restrições, os gatilhos
continuam sendo tão diversos e onipresentes que as vezes fica muito difícil evitá-los. Vejamos, por exemplo, o estresse, um gatilho óbvio!
Tomemos o chocolate, por exemplo, um vilão entre os enxaquecosos. Vamos procurar entender, no pródromo, nas 48 horas antes da dor de cabeça surgir, um dos sintomas mais claros é a avidez por doces, mesmo entre pacientes que evitam chocolate porque acreditam que ele é a causa da Enxaqueca. Nessa situação, a crise já começou. Pois o desejo descontrolado por chocolate (doces) provavelmente é mais uma característica da crise de Enxaqueca.
E quem afirma isso é um dos maiores especialistas em enxaqueca no mundo, o Professor Peter Goadsby, do Instituto de Neurologia da University College London. Ele defende que reconhecer sintomas do pródromo é mais importante do que evitar os gatilhos. Esse modo de agir, reduz as chances de o indivíduo ser pego de surpresa pelas crises que, sem dúvida, virão.
A lógica dos gatilhos é sedutora: traz explicações simples e uma sensação de controle.
Mas ela não é inofensiva. A tentativa dos pacientes de autoadministrar os gatilhos acaba atrasando a busca por um tratamento eficiente.
Se a enxaqueca fosse somente administrar os gatilhos, o problema não seria tão grande. A questão é mais complexa e exige uma pronta resposta com tratamento adequado.
Quanto mais você deixar o cérebro aprender a fazer enxaqueca, melhor ele fará.
A estimativa é que um paciente vai atribuir sua dor a, no mínimo, quatro gatilhos diferentes. E só quando eles falham (ou seja, a pessoa corta o chocolate, o vinho, a pílula, o queijo, e continua tendo crises) é que ela procura o médico para tratar a causa. Neste intervalo, o cérebro cursa seu mestrado em enxaqueca crônica.
Mas, felizmente a ciência apresenta caminhos, alguns deles muito recentes, que atacam o problema na raiz, e libertam o paciente de uma vida excessivamente regrada. Neste caso os gatilhos não fazem mais diferença. 
O paciente ao chegar a uma consulta com médico neurologista, irá descobrir que existem, sim, tratamentos preventivos, que impedem as crises de aparecer.
Mas, também irá descobrir que nenhum destes medicamentos foi criado especificamente para Enxaqueca.
São medicamentos que servem, originalmente, para outras patologias, como hipertensão, epilepsia e depressão.
O grande inconveniente destas medicações são os efeitos colaterais, e os tratamentos são de longo prazo. E quando são administrados precisam de acompanhamento médico a cada 30 dias.
Não é surpresa, portanto, que oito em cada dez pacientes que começam o tratamento preventivo abandonam o processo no curso de um ano.
Não são só os pacientes que se incomodam com a ideia de que sua Enxaqueca não tenha um tratamento criado especificamente para ela. Partindo dessa premissa, o neurologista australiano Peter Goadsby e seu colega sueco Lars Edvinsson, estudaram uma molécula chamada CGRP, ou seja o peptídeo relacionado ao gene da calcitonina.
No cérebro, ela atua como neurotransmissor, comprimindo e expandindo vasos sanguíneos. Eles demonstraram que a CGRP, este neurotransmissor, produzido principalmente pelo nervo trigêmeo, sensibiliza o cérebro, determinando as crises de Enxaqueca. A partir desta pesquisa, os cientistas tinham um alvo claro contra o qual agir. Então, surgiu a ideia de criar anticorpos para diminuir o excesso de CGRP no corpo. 
Costumamos descrever anticorpos como 'soldados de defesa' do organismo, mas uma das principais atribuições deles é funcionar como um sistema de reconhecimento. É com essa habilidade que o nosso sistema imunológico sabe diferenciar uma célula 'aliada de uma bactéria perigosa. Agindo assim, os cientistas decidiram adaptar essa mesma lógica em laboratório. Criaram anticorpos sintéticos, 'treinados' especificamente para reconhecer moléculas de CGRP.
Além disso, anticorpos são moléculas grandes, ficam em circulação por longos períodos de tempo, porque o corpo demora para eliminá-las. Isso requer doses menos frequentes do medicamento, levando a resultados melhores.
E assim foram criados 4 anticorpos específicos para Enxaqueca e já aprovados nos EUA. São eles: Erenumabe (Aimovig), Galcanezumabe, Eptinezumabe e Fremanezumabe. Nos testes clínicos realizados estas drogas se mostraram eficazes, tendo debelado o quadro clínico das pessoas, em mais de 50% dos casos. E em cerca de 15% dos pacientes, as crises desapareceram completamente desde a primeira dose dos medicamentos.
Portanto, pela primeira vez na história da Enxaqueca, os cientistas também têm a ganhar, hoje eles conhecem cada detalhe de como o tratamento funciona. O objetivo, é usar esse conhecimento como base para futuros medicamentos, efetivamente capazes de curar os pacientes.
Este é, portanto, um momento inédito para os enxaquecosos, existem medicamentos eficazes, pensados especificamente para esta patologia, que só precisam ser administrados uma vez ao mês, com resultado rápido e sem efeitos colaterais. As quatro substâncias: Erenumabe Galcanezumabe Eptinezumabe e Fremanezumabe, já foram aprovadas pelo FDA, agência reguladora de saúde nos EUA.
Ao menos uma delas, o Erenumabe, deverá estar disponível no Brasil no primeiro semestre de 2019. Estes medicamentos são injetáveis, a aplicação é via subcutânea, sendo feita uma vez ao mês. 
As empresas que irão comercializar este medicamento são: Amgen e Novartis. As quais afirmam que o preço final no Brasil não está definido.
A nova era na ciência da Enxaqueca traz consigo um poder que só quem sofre deste mal é capaz de entender. Menos crises representam, sim, menos dor, mas também menos tempo perdido no pronto-socorro. Mais dias produtivos no trabalho. Menos dias desperdiçados no escuro. Mais dias brilhantes de sol. Menos compromissos cancelados. E o mais importante, mais saúde com mais qualidade de vida!
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

ENTENDENDO A ENXAQUECA

Difícil encontrar alguém que não tenha reclamado um dia de dor de cabeça. Esta é uma das queixas mais freqüentes na prática médica do dia-a-dia e constitui um importante problema de saúde pública no mundo inteiro. Estima-se que mais da metade da população apresenta algum tipo de cefaléia em alguma fase da vida. Esse tipo de queixa constitui uma das causas mais freqüentes de falta ao serviço, por exemplo. 

Atualmente, mais de 150 tipos de cefaléias são reconhecidas e o diagnóstico, segundo os médicos é um dos mais ricos da medicina. As cefaléias podem ser desdobradas em primárias e secundárias, sendo a enxaqueca ( ou migrânea) uma das cefaléias primárias mais freqüentes. 

A enxaqueca pode ser definida como uma reação neurovascular anormal, que ataca um organismo que está vulnerável, sendo que os fatores genéticos e ambientais favorecem o seu aparecimento. 

Fernando Ortiz e Edgard Raffaelli Júnior, no livro "Cefaléias Primárias: Aspectos Clínicos e Terapêuticos" esclarecem que embora a enxaqueca seja um quadro crítico, em certos pacientes ela pode ser mais abrangente configurando o chamado episódio enxaquecoso que evolui em cinco fases: sintomas premonitórios, aura, fase álgica (cefaléia e manifestações associadas), resolução da fase álgica e quadro pós-crítico ou de recuperação. A crise simplesmente resuma-se à aura, à fase álgica e à fase de resolução. 

Dificilmente alguém questiona o caráter genético da enxaqueca e o histórico familiar acaba se constituindo em um pré-requisito para o diagnóstico da doença. Por isso, analisar todo o histórico familiar é uma forma de diagnóstico que está sendo adotado em muitos casos. 

Os fatores ambientais também podem desencadear crises e eles também são considerados quando do diagnóstico. Entre os principais fatores estão distúrbios emocionais, como ansiedade, depressão, irritabilidade; modificações do ciclo vigília-sono; ingestão de determinados alimentos, como chocolate, queijos maturados, produtos defumados, temperos; ingestão de bebidas alcoólicas; jejum prolongado; modificações hormonais; exposição a odores fortes ou a estímulos luminosos intensos. 

Fernando Ortiz e Edgard Raffaelli Júnior dizem que a enxaqueca costuma ter início na infância ou na adolescência, mas o seu pico de freqüência pode chegar entre os 30 e 45 anos e há uma nítida predominância no sexo feminino, atingindo cerca de 12% da população. 

A mais comum das cefaléias é a idiopática, recorrente, que se manifesta por crises com duração de 4 a 72 horas. Ortiz define que a dor provocada por esta enxaqueca está localizada unilateralmente, sendo pulsátil, com intensidade variável, que pode ser de fraca a muito forte, apresentando também náuseas ou vômitos e uma sensibilidade à luz. 

Outra enxaqueca já definida é a com aura, que é caracterizada por manifestações neurológicas reversíveis que sinalizam comprometimento do córtex cerebral ou do tronco encefálico. Esta enxaqueca costuma durar de 5 a 20 minutos e pode provocar até distúrbios de linguagem, sensitivo e motor. 

DIAGNÓSTICO -No livro "Cefaléias Primárias: Aspectos Clínicos e Terapêuticos", os autores informam que o diagnóstico da enxaqueca é clínico, não havendo marcadores biológicos para confirmá-lo. Mesmo outros exames complementares (registros gráficos, exames de imagem ou angiografia cerebral) não contribuem para firmar o diagnóstico, sendo, entretanto, úteis para o descarte de patologias estruturais que provocam cefaléia semelhante a enxaqueca. 

A avaliação de um paciente com cefaléia depende fundamentalmente de uma história cuidadosa e de exame clínico pormenorizado. O tratamento também deve ser personalizado, com os médicos, em um primeiro momento, conversando cuidadosamente com o paciente, levando em conta o seu perfil psicológico, seus hábitos de vida, a presença de fatores desencadeantes, o tipo de crise, a freqüência, a duração e a intensidade. 

Mas é importante que o paciente seja informado que alguns hábitos diários sendo suprimidos, podem trazer um efeito bom no tratamento. Se for detectado que existem fatores desencadeantes de crises, o médico pode orientar o paciente para que evite-os a fim de colaborar no tratamento. 

Existem estatísticas no país que indicam que somente 60% dos pacientes que sofrem de enxaquecas procuram atendimento especializado, o que se representa que muitos apelam para a automedicação, aceitando orientação de balconistas de farmácias ou de vizinhos e parentes. Os riscos desse comportamento são óbvios: efeitos adversos das drogas, cefaléia crônica diária pelo uso regular de analgésicos e a não realização do tratamento profilático. 

O tratamento profilático deve ser feito tendo em mira vários objetivos: aliviar o paciente do sofrimento e com isso melhorar a sua qualidade de vida; evitar a sua incapacidade temporária (física e intelectiva) e evitar o uso prolongado e, às vezes, abusivo de analgésicos, que além de efeitos adversos (potencialmente perigosos) podem induzir um quadro de cefaléia crônica diária. 

Um pouco da história 

A cefaléia é um fenômeno conhecido desde os primórdios da história da humanidade; descrições relativas ao quadro das cefaléias são feitas há mais de 3.000 anos a.C., segundo escritos sumerianos da época. Achados arqueológicos de civilizações neolíticas, com data aproximada de 7.000 anos a.C., já sugeriam que os povos da época tinham intensas crises de dores de cabeça, interpretadas como a presença de maus espíritos dentro do crânio. O tratamento empregado era a trepanação, e consistia na abertura de orifícios no crânio, para a saída dos maus espíritos que causavam a dor de cabeça. 

Um documento datado de 1.200 a.C., o papiro Ebers prescrevia tratamentos para dor de cabeça e mencionava a dor com características sugestivas de enxaqueca e neuralgias. Neste papiro, os antigos egípcios, há 1.550 anos a.C., gravaram uma cena de tratamento de cefaléia, descrita da seguinte forma: "O médico deve amarrar à cabeça do paciente um crocodilo feito de barro, com olhos de louça e trigo na boca, usando uma faixa de puro linho sobre a qual devem estar escritos os nomes dos Deuses". Os relatos sugeriam a melhora desses pacientes, provavelmente devido a compressão das artérias dilatadas do couro cabeludo. 

Em 400 a.C., Hipocrates descreveu a visualização de raios luminosos precedendo a dor da enxaqueca. Ele também mencionou a possibilidade desta dor ter sido iniciada por exercícios e relações sexuais e acreditou que eram decorrentes da ascensão de "vapores" do estômago para a cabeça, uma vez que eram aliviadas por vômitos. 

Celsius, que viveu entre 215 e 300 d.C., observou que vinho, frio, calor e exposição ao sol poderiam provocar crises de dor de cabeça com características de enxaqueca, mas as primeiras descrições clássicas de enxaqueca foram feitas por volta do século 2 d.C. por Aretaeus da Capadócia, que se refere a uma forma de dor, unilateral ao crânio, e que ocorria a intervalos mais ou menos regulares; essa forma de dor foi descrita em livro-texto sobre a prática da Medicina. 

Sofre de Enxaqueca? Agende sua consulta através do site: www.cente.net.br ou pelo Whatsapp: 12.99639.6954. E conheça os novos tratamentos com anticorpos monoclonais anti-CGRP.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

SOFRE DE ENXAQUECA? ATENÇÃO COM A SUA ALIMENTAÇÃO!

A enxaqueca está associada a uma série de outros fatores aos quais somos submetidos diariamente (estresse, ansiedade, má alimentação, automedicação, etc). 
A lista é extensa, mas vamos ser práticos. A cefaléia incomoda, lateja, e incapacita…E você quer alívio imediato, certo? Bom, saiba que pode obter excelentes resultados prestando um pouco mais de atenção ao que você coloca no seu prato. Estudos estimam que entre 20% e 30% das crises de enxaqueca têm componentes alimentares associados, portanto a alimentação tem uma papel determinante nestes casos.

Deve-se evitar:

• TIRAMINA: libera as prostaglandinas, que geram a inflamação.

Onde encontrar: peixes defumados, queijos curados, fígado de galinha, figos, vinho tinto e chocolate.

• NITRATOS E NITRITOS: substâncias utilizadas para realçar a cor e o aspecto de carnes e outros alimentos processados e em conserva. Sua ação vasodilatadora pode facilitar o gatilho da enxaqueca.

Onde encontrar: embutidos em geral (como mortadela, presunto, salame, linguiça, salsicha).

• GLUTAMATO MONOSSÓDICO: aditivo que realça o sabor dos alimentos industrializados.

Onde encontrar: carnes processadas, alimentos em conserva, fermentos e nos realçadores de sabor.

• CAFEÍNA: é uma substância estimulante que, em alguns casos, pode causar uma dependência psíquica e de tolerância quando consumida em excesso diariamente. Nesses casos, pode desencadear dor de cabeça devido ao baixo teor de cafeína na circulação (por exemplo, aos finais de semana, quando longe do escritório, ingerimos menos xícaras de café).

Onde encontrar: café e chás.

• SINEFRINE: também possui ação estimulante.

Onde encontrar: frutas cítricas (Abacaxi, limão e laranja)

• FENILALANINA E ASPARTAME: adoçantes artificiais que podem desencadear as dores de cabeça.

Onde encontrar: alimentos à base de cola (como chás e refrigerantes) e adoçantes artificiais.

• FENÓIS, ALDEÍDOS E SULFITOS: os fenóis são substâncias naturalmente presentes nas uvas, os aldeídos resultam do processo de destilação e os sulfitos são conservantes geralmente utilizados em vinhos e champanhes. São os causadores de dores de cabeça, desencadeando a famosa ressaca.

Onde encontrar: álcool e frutas secas.

• OUTROS ALIMENTOS: podem desencadear crises de enxaqueca. Como por exemplos: abacate, banana, amora, maçã, uva, nozes, cebola e produtos lácteos (iogurtes)

• FATORES EXTERNOS

Tabagismo, menstruação, estresse físico ou mental, excesso de ingestão de açúcar e doces, fome, falta de sono, ruídos, cheiros e luzes muito fortes e anticoncepcionais orais podem desencadear as crises.

Atenção: O jejum, mesmo que apenas por algumas horas, pode desencadear uma crise de enxaqueca. Por isso, vale a recomendação de se alimentar a cada três horas!

Agende sua consulta no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca, através do site: www.cente.net.br ou pelo Whatsapp: 12.99639.6954. E conheça os novos medicamentos preventivos para Enxaqueca, os Anticorpos Monoclonais anti-CGRP.

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quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Erenumabe é seguro e eficaz para prevenção de Enxaqueca com Aura



Nova análise indica que erenumabe é seguro e eficaz para a prevenção de migrânea com aura


O erenumabe reduz significativamente a frequência das crises de migrânea nos pacientes com história de aura, revela nova análise.

Apesar de o medicamento ter sido aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos para a profilaxia da migrânea, pesquisas anteriores sugerem que anticorpos monoclonais do receptor antipeptídeo relacionado ao gene da calcitonina humano (CGRP, do inglês Calcitonin Gene-Related Peptide), como o erenumabe, podem ser tão eficazes na migrânea com história de aura.

Em uma análise post hoc, pesquisadores constataram que o erenumabe reduziu significativamente o número de dias de migrânea por mês e o uso de medicamentos específicos para controle de crises na migrânea episódica ou crônica, independentemente da presença de aura.

"Esses achados sugerem que o erenumabe pode ser seguro e eficaz para esses pacientes", escreveram os autores.

O estudo foi publicado on-line em 21 de dezembro no periódico JAMA Neurology.

Melhora importante

Os pesquisadores analisaram dados de quatro ensaios randomizados controlados com 2.682 pacientes com migrânea, com e sem aura, tendo recebido placebo (n = 1.043) ou erenumabe (n = 1.400) na dose de 70 mg ou 140 mg. Foi descrita história de aura por 46,7% dos que receberam erenumabe.

Entre os pacientes com migrânea episódica e história de aura, os dias de crise de migrânea por mês diminuíram - 1,1 dia (intervalo de confiança, IC, de 95% de - 1,7 a - 0,6) entre os que receberam 70 mg e - 0,9 dia (IC 95% de - 1,6 a - 0,2) entre os que receberam 140 mg, em comparação aos que receberam placebo.

Entre os pacientes com migrânea crônica com aura, os dias de crise de migrânea por mês diminuíram - 2,1 dias (IC 95% de - 3,8 a - 0,5) entre os que receberam 70 mg de erenumabe e - 3,1 dias (IC 95% de - 4,8 a - 1,4) entre os que receberam 140 mg

Entre os pacientes que usaram medicamentos específicos para as crises de migrânea, o número de dias em que os medicamentos de resgate foram necessários foi significativamente menor com o erenumabe. Entre os pacientes com migrânea episódica e história de aura, a diferença nos dias de uso de medicamentos específicos para as crises de migrânea desde o início do estudo foi de - 0,9 (IC 95% de - 1,4 a - 0,3) entre os que receberam 70 mg de erenumabe e - 1,3 (IC 95% de - 2,0 a - 0,5) entre os que receberam 140 mg.

Para os pacientes com migrânea crônica, a diferença foi de - 2,4 (IC 95% de - 3,9 a - 1,0) entre os que receberam 70 mg de erenumabe e - 3,7 (IC 95% de - 5,0 a - 2,3) entre os que receberam 140 mg.

Os perfis de segurança foram semelhantes em todos os subgrupos e a diminuição dos dias de crise de migrânea por mês e do uso de medicamentos específicos para as crises de migrânea com erenumabe se mantiveram durante a análise prolongada, independentemente da presença de aura.

O estudo foi financiado pela Amgen Inc. O médico e primeiro autor do estudo, Dr. Messoud Ashina, Ph.D., presta consultoria ou assessoria científica para as empresas AbbVie, Allergan, Amgen, Eli Lilly, Lundbeck, Novartis e Teva Pharmaceuticals. A íntegra da declaração de conflitos de interesse do Dr. Messoud Ashina e seus colaboradores consta no artigo original.

JAMA Neurol. Publicado on-line em 6 de janeiro de 2022.





quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

DEPOIMENTO DE UM SOFREDOR DE ENXAQUECA

Paciente H.V.C. fez este depoimento durante uma consulta:
"Tenho Enxaqueca desde criança, sofri muito com as dores de cabeça quando apareciam.
Tomei vários medicamentos, fiz alguns tratamentos sem sucesso. 
A partir do momento que iniciei o tratamento com Emgality prescrito pelo Dr.Fernando Ortiz, juntamente com uma rigorosa dieta proposta, hoje fazem 9 meses que não tenho mais dores de cabeça, mesmo em situações de stress, não sofro mais com Enxaqueca.
Estou vivendo com ótima qualidade de vida, tudo melhorou muito. O tratamento mudou minha vida para melhor!"

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Esclarecendo dúvidas sobre Enxaqueca

Destaco a frase de uma paciente que atendi nesta última semana: "Doutor já fiz vários exames que não mostram nada, mas minha cabeça dói demais e todos os dias, não consigo entender". Explicando melhor, a enxaqueca é uma doença funcional, ou seja, ocorre devido a um desequilibrio químico e elétrico do cérebro desencadeando as dores de cabeça. Não é uma doença estrutural, anatômica, ou seja, não aparece em exames! O esperado é sempre um exame normal! O diagnóstico é feito através da anamnese e critérios clínicos no qual o neurologista especializado poderá diagnosticar e propor o tratamento.
O importante é o diagnóstico ser feito e o tratamento iniciado o mais precoce possível para restabelecer a harmonia cerebral e devolver qualidade de vida ao paciente. Não permaneça com dor, ainda mais com um exame normal! Procure um especialista! Agende sua consulta no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca, através do site: www.cente.net.br ou pelo Whatsapp: 12.99639.6954
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