domingo, 27 de maio de 2018

O Fim da Enxaqueca

“No mundo de hoje, se um homem senta-se para pensar, alguém imediatamente lhe pergunta se ele está com dor de cabeça”

O Fim da Enxaqueca: Do laboratório à farmácia, um tratamento de enxaqueca pode pôr fim ao sofrimento de milhões de pessoas.
   
Dor de cabeça é a segunda mais comum das queixas de pacientes em consultórios médicos. A enxaqueca e a cefaleia crônica atingem 15% da população humana. Todos os dias, dezenas de milhares de brasileiros faltam no trabalho por cefaleia, o que ocasiona uma perda de milhões de reais por improdutividade.

Isso pode chegar a um final feliz com as novas modalidades de tratamento de dor de cabeça. O uso de uma nova medicação pode deixar próximo o controle definitivo dessa doença. 

Infelizmente, só 25% dos indivíduos com cefaleia procuram ajuda especializada e, desses,  a metade recebe medicação adequada. Os tratamentos atuais também não oferecem um ganho excepcional e esses ganhos demoram semanas para aparecer, efeitos colaterais não são raros e, por isso, um terço dos pacientes abandona o tratamento antes de seis meses.

Maio é o Mês Verde, pois no dia 18 comemorou-se o Dia Nacional de Combate à Cefaleia, e com pompa se lançou a campanha Três É Demais, que consiste em orientar a população a procurar um médico, caso tenha mais de três crises de dor de cabeça por três meses consecutivos.

Também no início do mês foram anunciados os resultados dos estudos dos novos tratamentos para enxaqueca, pela Academia Americana de Neurologia.

A mais importante descoberta sobre enxaqueca é sobre o CGRP – peptídeo relacionado ao gene de calcitonina –, uma molécula que aumenta seus níveis quando o nervo trigêmeo é estimulado e quando ocorrem as crises de enxaqueca. Se o CGRP é administrado em enxaquecosos, pode desencadear uma crise de cefaleia.

Sua descoberta ocorreu em 1980 e estudos sobre essa molécula agora são publicados às centenas todos os anos. Sua descoberta permitiu o entendimento de como funcionam os triptanos, o único grupo de medicamentos específicos para tratamento de enxaqueca. 

Esse conhecimento facilitou o desenvolvimento de outros medicamentos que inibem o CGRP, como os ditanos e os gepantes, que poderão ser utilizados tanto como tratamento da crise aguda quanto como preventivos. Pelo menos uma droga de cada grupo deve ser liberada nos próximos 12 meses.

Mais recentemente, anticorpos contra o CGRP e contra o seu receptor foram utilizados para tratar enxaqueca, quatro novas drogas desse grupo já estão em fase final de estudos e três já foram apresentados ao órgão controlador de medicamentos americano, a FDA, para poderem ser comercializados ainda este ano. Esses três são aplicados por via subcutânea a cada um ou três meses de intervalo.

A novidade para quem não gosta ou não pode tomar remédios é a neuromodulação, modalidade terapêutica que utiliza equipamentos para evitar o disparo exagerado do nervo trigêmeo, hoje tido como o vilão da enxaqueca. A neuromodulação pode ser feita através de estímulo elétrico, térmico ou magnético e serve para tratar a dor tanto aguda quanto a crônica, além de também prevenir novas crises. 

Vários equipamentos já foram liberados para uso: Cefaly, um estimulador externo do trigêmeo colocado sobre a fronte alguns minutos por dia, o Gamma Care, que estimula o nervo vago e é colocado no pescoço alguns minutos duas vezes ao dia, e o Spring TMS, que com apenas um impulso magnético consegue conter a crise de enxaqueca em 40% dos pacientes.

Se você ficou animado com as novidades, entre em contato com seu médico ou através do site: www.cente.net.br e tenha uma melhor qualidade de vida.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Lançado o primeiro medicamento específico para Enxaqueca!

EUA aprovam primeiro medicamento desenvolvido para prevenir enxaquecas crônicas.

Droga chamada Aimovig será aplicada por meio de uma injeção mensal com um dispositivo similar a uma agulha de insulina; tratamento deverá custar US$ 6,9 mil por ano.

O primeiro medicamento criado para prevenir enxaquecas crônicas foi aprovado pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) na quinta-feira, 17, dando início ao que muitos especialistas acreditam que seja uma nova era no tratamento de pessoas que sofrem da forma mais severa de dor de cabeça.

A droga, chamada Aimovig, fabricada pelos grupos farmacêuticos Amgen e Novartis, será aplicada por meio de uma injeção mensal com um dispositivo similar a uma agulha de insulina. O preço do tratamento deverá custar US$ 6,9 mil por ano, e a Amgen diz que o medicamento estará disponível para os pacientes a partir da próxima semana.

O Aimovig bloqueia a ação do fragmento de uma proteína, a CGRP, que instiga e perpetua as dores de cabeça. “Os remédios terão um grande impacto”, afirmou o Dr.Amaal Starling, neurologista e especialista em enxaquecas na Mayo Clinic, em Phoenix.

Um estudo mostrou que os pacientes que receberam Aimovig perceberam uma redução no número de dias que sofriam de enxaqueca de 15 para 2 vezes ao mês. Além disso, eles não apresentaram efeitos colaterais. Alguns pacientes chegaram inclusive a se livrar por completo da dor de cabeça, disse Sean Harper, diretor de pesquisa da Amgen.

As novas drogas não são capazes de prevenir todas as crises de enxaqueca, mas podem torná-las menos severas e reduzir a sua frequência em 50% ou mais, de acordo com os especialistas.

Esta é a primeira de uma nova classe de remédios de ação prolongada para tratar enxaquecas. Outros três medicamentos devem ser aprovadas pela FDA até o fim do ano, e diversos outros medicamentos para prevenir as dores de cabeça intensas estão sendo testadas.

Os tratamentos atuais incluem medicamentos  originalmente desenvolvidas para epilepsia e hipertensão e outras condições, mas muitos pacientes abandonam os medicamentos porque eles não ajudam muito ou provocam sérios efeitos colaterais.

As enxaquecas podem causar sintomas como dor de cabeça latejante, náusea, vômito e sensibilidade à luz e ao som. Cerca de 2% da população mundial sofre com enxaquecas crônicas. Geralmente é mais comum em mulheres na faixa dos 30 anos de idade, mas acomete também homens.

domingo, 6 de maio de 2018

2019: O ANO DO FIM DA ENXAQUECA

Novo medicamento denominado  ERENUMABE promete livrar as pessoas desse grande mal, chamada Enxaqueca. Uma dose a cada 3 meses seria o suficiente para prevenir crises para o resto da vida.

A enxaqueca afeta um em cada cinco brasileiros, é três vezes mais comum em mulheres e as crises de dor podem durar até 72 horas. Mesmo assim, não existem medicamentos específicos para esse tipo de dor de cabeça. Quem tem crises frequentes precisa se virar com analgésicos e tratamentos com medicamentos criados para outras doenças.

Mas isso pode melhorar em breve, com o desenvolvimento de uma medicação injetável que previne as crises com apenas uma dose a cada três meses. Segundo o relatório da Adler Biopharmaceuticals, 98% dos participantes da fase de testes tiveram alguma redução no número de crises por 12 semanas, com apenas uma dose do remédio.

Na maioria dos voluntários, o número de crises por mês caiu pela metade. Um terço deles teve 75% menos crises do que o normal e 8% não tiveram crise nenhuma.

Os principais sintomas da enxaqueca são dores pulsantes na cabeça, sensibilidade à luz, aos sons e aos cheiros e náusea. Aos primeiros sinais de dor, analgésicos podem barrar a crise, mas muitas pessoas não têm alívio nenhum com eles, cujo os quais acabam agravando o quadro clínico.

Atualmente, quem tem crises crônicas e resistentes faz tratamentos preventivos com medicamentos para outras doenças. Anticonvulsivos, desenvolvidos para tratar epilepsia, como o topiramato e o valproato sódico, são um exemplo. Betabloqueadores, utilizados para tratar problemas de coração, também são usados para prevenir as crises. Mas esses medicamentos vêm com uma grande quantidade de reações adversas.

O estudo da Alder não trata dos possíveis efeitos colaterais da medicação injetável, mas ela tem sido aprovada em todos os testes de segurança. A droga deve ir este ano para a última fase de testes clínicos e, se os resultados continuarem positivos, ela pode ser aprovada para a comercialização em 2019.
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VEM AÍ UM NOVO MEDICAMENTO ESPECÍFICO PARA ENXAQUECA

Em novo estudo, o medicamento tão aguardado por quem sofre desse mal cortou as crises ao menos pela metade e, de quebra, melhorou a qualidade de vida

Quem tem enxaqueca sabe como é difícil fazer a dor de cabeça ir embora. Pois um novo remédio batizado de ERENUMABE acaba de se mostrar eficaz no controle das crises e com a grande vantagem de apresentar poucos efeitos colaterais.

Aplicado via intramuscular, ele cortou pela metade esses momentos de tortura em voluntários com uma média de oito crises de enxaqueca por mês. O resultado foi obtido pelos pesquisadores do King’s College de Londres, que analisaram 955 pacientes.

Na investigação, dois terços dos participantes tomaram injeções mensais do medicamento, enquanto o restante ficou no placebo. Quatro meses depois, o grupo nos quais foi injetado  a nova substância viu a ocorrência das crises cair para menos de quatro a cada 30 dias. Além disso, o impacto dessas ocorrências na qualidade de vida diminuiu significativamente, o que sugere uma menor intensidade.

Para nós que estamos acostumados com o sofrimento desses indivíduos, é um avanço animador. A novidade é ainda mais comemorada, porque, no momento, não existem remédios específicos para a enxaqueca.

Hoje, quem tem um quadro crônico deve tomar medicações feitas para outros problemas, como epilepsia, depressão e até doenças cardíacas. Elas funcionam, mas podem ter efeitos colaterais importantes.

Entre as reações adversas das armas empregadas atualmente contra a enxaqueca, podemos elencar déficit cognitivo, queda de cabelo, alterações no peso… Talvez o maior mérito da nova classe de medicamento seja praticamente não oferecer efeitos colaterais!
Lançamento deste novo medicamento está previsto para 2019.
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