terça-feira, 31 de março de 2020

HISTÓRIA DE UMA PACIENTE COM ENXAQUECA

Paciente A.F.G., 37 anos, residente em Ribeirão Preto, foi o retrato fiel do porque de as pessoas não melhorarem. A dor de cabeça intensa marcou sua vida desde os 22 anos, e tudo o que havia feito até então era entupir-se de analgésicos e procurar médicos de seu convênio, que nunca dedicaram mais de 15 minutos para as consultas. O resultado dessas consultas era, invariavelmente, a solicitação de vários exames (raio X, eletroencefalograma, tomografias, ressonâncias magnéticas, etc) e a prescrição de mais analgésicos. A dor, do tipo enxaqueca, com crises intermitentes só piorava. E piorava também com esforços físicos de rotina, como pisar no chão de forma mais forte. Sua vida tornou-se um martírio e nenhuma atividade podia ser assumida, pois a dor sempre aparecia nos momentos mais importantes. Há 19 anos passou a ter dor de cabeça todos os dias. O tratamento que vinha fazendo no momento da primeira consulta conosco era inacreditável: tomava de seis a oito comprimidos de cafergot®, oito a dez de tylenol®, seis de neosaldina® e quatro de melhoral® quase todos os dias há quinze anos. Não obstante, ainda sentia dor de cabeça em pelos menos cinco dias na semana.
Como sempre acontece com quem abusa de analgésicos, relatou ter tentado inúmeros tratamentos sem, no entanto, suspender o consumo excessivo de seus remédios para a dor. Resultado: nunca efetivamente melhorou. Quando a avaliamos na primeira consulta, suspendemos tudo o que era utilizado por ela. Após um período inicial de seis dias sem qualquer medicação, a paciente pôde iniciar o seu tratamento diário. Para nossa alegria, no primeiro retorno à clínica, cinco semanas depois, já apresentava vários dias sem sinais de dor. Hoje, A.F.G., faz uso regularmente de medicações profiláticas e leva uma vida normal, tendo retornado ao trabalho e redescoberto o lazer e a qualidade de vida.
Sofre de Enxaqueca, você também? Agende sua consulta no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca: www.cente.net.br

quinta-feira, 19 de março de 2020

COMUNICADO

⚠ Prezados pacientes e amigos:

Diante da pandemia do Coronavírus (Covid-19) que estamos passando, e profundamente preocupado com os níveis alarmantes de infectados e por precaução coletiva, avaliamos que a melhor opção será interromper nossas atividades por um período de 15 dias. 
Retornaremos as atividades do Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (www.cente.net.br) a partir do dia 6 de Abril de 2020.
O conselho mais importante neste momento e para nos ajudar a ficar a salvo da Covid-19 é este: 
Fique em casa! E lave as mãos! 
Você pode não controlar o que toca. Você não pode controlar quem mais tocou em algo. Mas você pode cuidar das próprias mãos, lembre-se disso.
Lavagem das mãos – com água e sabão – é uma arma muito mais poderosa contra os germes, muito mais do que a gente possa imaginar. E sempre utilize o Álcool Gel à 70%.

Taubaté, 19 de Março de 2020

Dr.Fernando Ortiz 

segunda-feira, 16 de março de 2020

VIVA SEM DOR! ENXAQUECA TEM TRATAMENTO!

Agende sua consulta no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca através do site: www.cente.net.br ou pelo Whatsapp: 12.99639.6954
Rua: Dr. Souza Alves, 365
Taubaté - SP
Curtam nossa página na rede social: https://www.facebook.com/centemed/

segunda-feira, 2 de março de 2020

Já disponível novo medicamento para Enxaqueca

JÁ DISPONÍVEL NOVO MEDICAMENTO PARA ENXAQUECA 

Aprovado no Brasil pela Anvisa o Emgality (galcanezumabe) da Eli Lilly, 
é indicado para a prevenção de Enxaqueca em adultos que apresentem pelo menos quatro dias de enxaqueca por mês. Em formato de caneta aplicadora, a terapia é composta por uma injeção subcutânea autoadministrável, uma vez por mês, com uma dose de ataque de 240 mg inicialmente. A caneta é descartável, possui uma agulha de pequeno calibre e não visível, com dose única de 120mg.

A eficácia e segurança de Emgality em três estudos clínicos que reuniram mais de 2.500 pacientes, comprovaram que pacientes com até 14 episódios de enxaqueca por mês mostraram, entre o primeiro e o sexto mês, uma redução de 50% no número de dias de enxaqueca e até em alguns pacientes estudados, ocorreram 100% de redução de Enxaqueca.


Ainda sobre o Emgality 

Emgality (galcanezumabe) é um anticorpo monoclonal que se liga ao peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP) e bloqueia sua ligação ao receptor inibindo a dor de cabeça.
Finalmente, surge uma nova esperança para os sofredores de Enxaqueca. E a grande novidade é que o medicamento já estará disponível para comercialização nos próximos dias ao custo de R$ 830,00, podendo ser adquirido mediante apresentação de receita médica.
O paciente receberá a dose de ataque de Emgality em casa, por apenas um custo de entrega em qualquer lugar do Brasil.
Para realizar o cadastro o paciente deverá ligar para 0800 701 0444, selecionando a opção 1, (disponível a partir de 03/03) ou pelo site lillymelhorparavoce.com.br (a partir de 10/03). 
Com o cadastro feito, o paciente deverá entrar em contato com a 4Bio a partir de 10/03, pelo telefone (11) 3579-2999 ou 0800 882 4030, tendo CPF e receita em mãos para conseguir seu benefício.

Sofre de Enxaqueca? Agende sua consulta no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca, através do site: www.cente.net.br ou pelo Whatsapp: 12.99639.6954

domingo, 1 de março de 2020

Viva sem Dor! Enxaqueca tem tratamento!

A Enxaqueca é uma doença cerebral, recorrente e hereditária. Há quem descreva a Enxaqueca como um "sofrimento inútil".
É uma analogia apropriada. Afinal, toda dor, a princípio, existe por algum motivo.
Os circuitos cerebrais que disparam a dor funcionam como um alarme de incêndio que sinaliza que há algo errado. Alguns tipos de dores de cabeça servem para isso: uma forte dor na região frontal indica para uma causa, que é a infeção local, ou seja sinusite.
A Enxaqueca, porém, não decorre de nenhuma patologia propriamente dita.
Não há risco que justifique o alerta, trata-se de um alarme falso. Na verdade um sofrimento inútil. Tudo leva a crer que, na enxaqueca, o sistema de alarme do corpo entra em pane.
Portanto, é um alarme de incêndio com defeito e circuitos cerebrais de comunicação da dor desregulados.
Pessoas que não sofrem de Enxaqueca filtram de forma eficiente os estímulos que o cérebro recebe a todo momento, seja através dos olhos, ouvidos, nariz ou da pele.
O cérebro de sofredores de Enxaqueca não é dos melhores nessa função.
Os neurônios são mais excitáveis do que o padrão normal, qualquer estímulo pode gerar respostas exageradas. Isso explica, por exemplo, por que uma luz perfeitamente normal parece tão intensa durante uma crise de Enxaqueca.
Mas como, então, consertar o alarme de incêndio hiperativo? Há décadas procuram resposta, mas em vão.
Convém mencionar, que quase todos os enxaquecosos levam consigo além de analgésicos uma longa lista de gatilhos que podem desencadear uma crise de Enxaqueca. E esta lista é longa: queijos, vinhos, chocolate, embutidos, fermentados, feijão. O glutamato monossódico, presentes em temperos em pó. Fora do campo da dieta, anticoncepcionais hormonais, excesso de calor ou frio, cheiros fortes, jejum prolongado. Noites de sono muito curtas ou longas demais. Isto é um martírio! Mas, é o preço a pagar por uma rotina de vida sem a famigerada dor.
Mesmo com estas restrições, os gatilhos
continuam sendo tão diversos e onipresentes que as vezes fica muito difícil evitá-los. Vejamos, por exemplo, o estresse, um gatilho óbvio!
Tomemos o chocolate, por exemplo, um vilão entre os enxaquecosos. Vamos procurar entender, no pródromo, nas 48 horas antes da dor de cabeça surgir, um dos sintomas mais claros é a avidez por doces, mesmo entre pacientes que evitam chocolate porque acreditam que ele é a causa da Enxaqueca. Nessa situação, a crise já começou. Pois o desejo descontrolado por chocolate (doces) provavelmente é mais uma característica da crise de Enxaqueca.
E quem afirma isso é um dos maiores especialistas em enxaqueca no mundo, o Professor Peter Goadsby, do Instituto de Neurologia da University College London. Ele defende que reconhecer sintomas do pródromo é mais importante do que evitar os gatilhos. Esse modo de agir, reduz as chances de o indivíduo ser pego de surpresa pelas crises que, sem dúvida, virão.
A lógica dos gatilhos é sedutora: traz explicações simples e uma sensação de controle.
Mas ela não é inofensiva. A tentativa dos pacientes de autoadministrar os gatilhos acaba atrasando a busca por um tratamento eficiente.
Se a enxaqueca fosse somente administrar os gatilhos, o problema não seria tão grande. A questão é mais complexa e exige uma pronta resposta com tratamento adequado.
Quanto mais você deixar o cérebro aprender a fazer enxaqueca, melhor ele fará.
A estimativa é que um paciente vai atribuir sua dor a, no mínimo, quatro gatilhos diferentes. E só quando eles falham (ou seja, a pessoa corta o chocolate, o vinho, a pílula, o queijo, e continua tendo crises) é que ela procura o médico para tratar a causa. Neste intervalo, o cérebro cursa seu mestrado em enxaqueca crônica.
Mas, felizmente a ciência apresenta caminhos, alguns deles muito recentes, que atacam o problema na raiz, e libertam o paciente de uma vida excessivamente regrada. Neste caso os gatilhos não fazem mais diferença. 
O paciente ao chegar a uma consulta com médico neurologista, irá descobrir que existem, sim, tratamentos preventivos, que impedem as crises de aparecer.
Mas, também irá descobrir que nenhum destes medicamentos foi criado especificamente para Enxaqueca.
São medicamentos que servem, originalmente, para outras patologias, como hipertensão, epilepsia e depressão.
O grande inconveniente destas medicações são os efeitos colaterais, e os tratamentos são de longo prazo. E quando são administrados precisam de acompanhamento médico a cada 30 dias.
Não é surpresa, portanto, que oito em cada dez pacientes que começam o tratamento preventivo abandonam o processo no curso de um ano.
Não são só os pacientes que se incomodam com a ideia de que sua Enxaqueca não tenha um tratamento criado especificamente para ela. Partindo dessa premissa, o neurologista australiano Peter Goadsby e seu colega sueco Lars Edvinsson, estudaram uma molécula chamada CGRP, ou seja o peptídeo relacionado ao gene da calcitonina.
No cérebro, ela atua como neurotransmissor, comprimindo e expandindo vasos sanguíneos. Eles demonstraram que a CGRP, este neurotransmissor, produzido principalmente pelo nervo trigêmeo, sensibiliza o cérebro, determinando as crises de Enxaqueca. A partir desta pesquisa, os cientistas tinham um alvo claro contra o qual agir. Então, surgiu a ideia de criar anticorpos para diminuir o excesso de CGRP no corpo. 
Costumamos descrever anticorpos como 'soldados de defesa' do organismo, mas uma das principais atribuições deles é funcionar como um sistema de reconhecimento. É com essa habilidade que o nosso sistema imunológico sabe diferenciar uma célula 'aliada de uma bactéria perigosa. Agindo assim, os cientistas decidiram adaptar essa mesma lógica em laboratório. Criaram anticorpos sintéticos, 'treinados' especificamente para reconhecer moléculas de CGRP.
Além disso, anticorpos são moléculas grandes, ficam em circulação por longos períodos de tempo, porque o corpo demora para eliminá-las. Isso requer doses menos frequentes do medicamento, levando a resultados melhores.
E assim foram criados 4 anticorpos específicos para Enxaqueca e já aprovados nos EUA. São eles: Erenumabe (Aimovig e Pasurta no Brasil ), Galcanezumabe (Emgality), Eptinezumabe e Fremanezumabe. Nos testes clínicos realizados estas drogas se mostraram eficazes, tendo debelado o quadro clínico das pessoas, em mais de 50% dos casos. E em cerca de 15% dos pacientes, as crises desapareceram completamente desde a primeira dose dos medicamentos.
Portanto, pela primeira vez na história da Enxaqueca, os cientistas também têm a ganhar, hoje eles conhecem cada detalhe de como o tratamento funciona. O objetivo, é usar esse conhecimento como base para futuros medicamentos, efetivamente capazes de curar os pacientes.
Este é, portanto, um momento inédito para os enxaquecosos, existem medicamentos eficazes, pensados especificamente para esta patologia, que só precisam ser administrados uma vez ao mês, com resultado rápido e sem efeitos colaterais. As quatro substâncias: Erenumabe, Galcanezumabe, Eptinezumabe e Fremanezumabe, já foram aprovadas pelo FDA, agência reguladora de saúde nos EUA.
Ao menos duas delas, o Erenumabe (Pasurta) e o Galcanezumabe (Emgality) deverão estar disponíveis para comercialização no Brasil no primeiro semestre de 2020. Estes medicamentos são injetáveis, a aplicação é via subcutânea, sendo feita uma vez ao mês. 
As empresas que irão comercializar este medicamento são: Amgen, Novartis e também Lilly. As quais afirmam que o preço final no Brasil será definido.
A nova era na ciência da Enxaqueca traz consigo um poder que só quem sofre deste mal é capaz de entender. Menos crises representam, sim, menos dor, mas também menos tempo perdido no pronto-socorro. Mais dias produtivos no trabalho. Menos dias desperdiçados no escuro. Mais dias brilhantes de sol. Menos compromissos cancelados. E o mais importante, mais saúde com mais qualidade de vida!
Enfim, Enxaqueca tem tratamento. Viva sem Dor! Agende sua consulta no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (CENTE), através do site: www.cente.net.br ou pelo Whatsapp: 12.99639.6954
Siga-nos na rede social:
www.facebook.com/centemed/