SOFRE DE ENXAQUECA? PREPARE-SE PARA A CONSULTA COM O NEUROLOGISTA
O primeiro passo para quem sofre com constantes crises de dor de cabeça é procurar entender o seu diagnóstico e fazer um acompanhamento adequado com um neurologista, até porque o quadro clínico de cada paciente é individual.
Mais da metade dos adultos com a doença não tiveram um diagnóstico correto e, portanto, não são tratados. É importante saber que o acompanhamento médico tem como objetivo garantir qualidade de vida ao paciente.
Para o tratamento funcionar, permitindo que o paciente tenha uma vida mais próxima possível do normal, o empenho no tratamento precisa ser feita de ambos os lados. O neurologista faz a parte dele, mas é preciso que o paciente também ajude. Como ajudar o médico? O primeiro passo é levar informações detalhadas para as consultas.
Faça um diário da enxaqueca
Todo paciente deve fazer um diário da enxaqueca. Nele, devem ser registrados detalhes do dia a dia. É importante detalhar ao máximo – isso ajudará o neurologista (e o próprio paciente) a perceber estímulos que provocam as dores de cabeça. As informações serão úteis para que o médico busque tornar o tratamento mais efetivo.
O diário precisa necessariamente registrar sintomas, datas e duração das crises, intensidade e localização da dor, ingestão de medicamentos, padrões de sono. A meta é identificar gatilhos, como noites mal dormidas, alimentos, ciclo menstrual, entre outros fatores.
Algumas perguntas que o médico poderá fazer
O neurologista fará perguntas ao paciente buscando coletar informações para chegar a um diagnóstico mais preciso. Então, o melhor é ir para a consulta com as respostas a estas perguntas:
- Há quanto tempo você tem as crises de dor de cabeça?
- Com que frequência elas ocorrem?
- Quais outros sintomas você sente?
- Já identificou gatilhos para as crises, o que as provoca?
- Descreva a dor (região da cabeça e intensidade).
- Está tomando algum tipo de analgésico por conta própria?
- Alguém muito próximo na família tem enxaqueca?
Procure se informar ao máximo e prestar muita informação
Na consulta, sempre procure extrair do médico o máximo de informação. Não fique com receio de perguntar nem vá pra casa com dúvidas. Um paciente bem orientado é bom para neurologista também. E conhecimento evita ansiedade ou preocupações desnecessárias. Leve anotadas suas perguntas para que não deixe o consultório sem ter as dúvidas respondidas.
Lembre-se, cooperando com o neurologista você pode reduzir as crises de dor de cabeça e o impacto delas na sua vida familiar e profissional.