sábado, 24 de maio de 2025

SINAL DE ALERTA!

SINAL DE ALERTA: DOR DE CABEÇA POR MAIS DE 3 DIAS NO MÊS E POR MAIS DE 3 MESES 

A dor de cabeça é um incômodo que afeta frequentemente pessoas de todo o mundo. É quase impossível encontrar alguém que nunca tenha tido ao menos uma crise de dor de cabeça durante sua vida. Isso não é algo que surpreenda: afinal, existem mais de 200 tipos de cefaleia (termo técnico da dor de cabeça), que podem ser decorrentes de alguma outra condição ou doença existente (cefaleias secundárias), ou serem a própria doença (cefaleias primárias).

Um fator complicador desse quadro é a automedicação: cada vez mais aumenta o número de sofredores de cefaleia que adiam a busca por um tratamento adequado, muitas vezes fazendo uso excessivo de analgésicos ou de outros medicamentos. Embora possam aliviar a dor naquele momento, tendem a ter consequências bastante negativas a longo prazo, incluindo o aumento na frequência e na intensidade das crises. 

Portanto, se você sofre com dores de cabeça por mais de três dias no mês há mais de três meses, procure um tratamento. Provavelmente você sofra de Enxaqueca. 

Agende sua consulta no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca, através do site: www.cente.net.br ou pelo Whatsapp: 12.99639.6954. O importante é prevenir-se!

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Depoimento de sofredor de Enxaqueca


Paciente Hezrom Vieira Cortês, 49 anos (da cidade de Cruzeiro/SP) fez este depoimento durante uma consulta:
"Tenho Enxaqueca desde criança, sofri muito com as dores de cabeça quando apareciam.
Tomei vários medicamentos, fiz alguns tratamentos sem sucesso. 
A partir do momento que iniciei o tratamento com Emgality (Anticorpo Monoclonal anti-CGRP) prescrito pelo Dr.Fernando Ortiz, juntamente com uma rigorosa dieta proposta, hoje fazem 9 meses que não tenho mais dores de cabeça, mesmo em situações de stress, não sofro mais com Enxaqueca.
Estou vivendo com ótima qualidade de vida, tudo melhorou muito. O tratamento mudou minha vida para melhor!"

Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca 
Agende sua consulta pelo Whatsapp: 12.99639.6954
www.cente.net.br

domingo, 13 de abril de 2025

ENXAQUECA COM AURA

A enxaqueca com aura é um tipo específico de enxaqueca que se caracteriza pela presença de sintomas neurológicos transitórios que ocorrem antes ou junto com a dor de cabeça.

Esses sintomas são chamados de “aura” e costumam durar entre 5 e 20 minutos. Após esse período, a dor de cabeça pode se instalar, mas em alguns casos, a dor nem chega a aparecer.

Sintomas mais comuns da aura incluem:
Alterações visuais:
Pontos brilhantes, linhas em zigue-zague, visão turva ou parcialmente bloqueada.

Apresenta também alterações sensoriais:
Formigamento, dormência ou sensação de “agulhadas” em um lado do rosto, braço ou mão. Dificuldade para falar ou encontrar palavras. Tontura ou sensação de desequilíbrio.

A enxaqueca com aura pode simular sinais de um AVC, o que gera medo e confusão em quem está passando pela crise. Por isso, buscar atendimento médico é essencial,  especialmente na primeira ocorrência.

Com o acompanhamento de um neurologista, é possível fazer o diagnóstico correto, receber orientações personalizadas e iniciar um tratamento preventivo eficaz.

Conheça o Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (cente.net.br) na cidade de Taubaté. Agende sua consulta através do Whatsapp: 12.99639.6954 

segunda-feira, 7 de abril de 2025

ENXAQUECA

A enxaqueca não escolhe idade, profissão ou momento. A enxaqueca está em todos os lugares. Mas com informação, acolhimento e tratamento adequado, é possível viver com mais qualidade de vida, mesmo convivendo com a dor.

📲 Acesse cente.net.br e conheça o Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca, agende sua consulta através do Whatsapp: 12.99639.6954 (Taubaté/SP).

#cente #enxaqueca #dordecabeça

domingo, 30 de março de 2025

ENTENDENDO A ENXAQUECA

A dor de cabeça é uma das queixas mais frequentes na prática médica do dia-a-dia e constitui um importante problema de saúde pública no mundo inteiro. Estima-se que mais da metade da população apresenta algum tipo de cefaleia em alguma fase da vida. Esse tipo de queixa constitui uma das causas mais freqüentes de absenteísmo, e seu impacto socioeconômico é muito grande.
Nas últimas décadas houve avanços significativos no estudo das cefaleias, principalmente no que tange aos mecanismos fisiopatológicos, fatores etiológicos e à abordagem terapêutica.Há mais de 200 tipos diferentes de cefaleia conhecidos e o capítulo do diagnóstico diferencial dessa queixa é um dos mais ricos da medicina.
As cefaleias podem ser desdobradas em primárias e secundárias, sendo a enxaqueca ( ou migrânea) uma das cefaleias primárias mais frequentes.

Definição

A enxaqueca é uma forma de cefaleia crônica primária que pode ser definida como uma reação neurovascular anormal que ocorre num organismo geneticamente vulnerável e que se exterioriza, clinicamente, por episódios recorrentes de cefaleia e manifestações associadas que geralmente dependem de fatores desencadeantes. Essa definição, embora incompleta, tem o mérito de incorporar dois fatores fundamentais da enxaqueca: o endógeno(genético) e o exógeno(ambiental). Quando ocorre a conjugação desses fatores pode exteriorizar-se a crise enxaquecosa. Embora a enxaqueca seja um quadro crítico, em certos pacientes ela pode ser mais abrangente configurando o chamado episódio enxaquecoso que evolui em cinco fases: sintomas premonitórios, aura, fase álgica(cefaleia e manifestações associadas), resolução da fase álgica e quadro pós-crítico ou de recuperação.
O caráter genético da enxaqueca é inquestionável embora em muitos casos seja ainda impreciso. O histórico familiar da enxaqueca muitas vezes constitui um pré-requisito para o diagnóstico. A frequência do quadro enxaquecoso em algumas famílias sugere uma transmissão do tipo dominante. A frequência da enxaqueca em gêmeos idênticos é maior do que em gêmeos fraternos. Algumas formas de enxaqueca não têm um padrão genético estabelecido e podem obedecer a mecanismos multifatoriais.
Os fatores exógenos ou ambientais podem atuar como desencadeantes da crise. Eles são diversificados e entre os principais podem ser mencionados: distúrbios emocionais (ansiedade, depressão , irritabilidade...), modificações do ciclo vigília-sono ( excesso ou privação de sono), ingestão de determinados alimentos (chocolate, queijos maturados, produtos defumados, uso de glutamato monossódico, como tempero, presença de conservantes químicos em certos alimentos), ingestão de bebidas alcoólicas ( principalmente vinho tinto), jejum prolongado, modificações hormonais ( menstruação, uso de anticoncepcionais, reposição hormonal), exposição a odores fortes(perfumes, gasolina, creolina...), exposição a estímulos luminosos intensos, exercícios físicos intensos ou prática esportiva, viagens aéreas longas, altitudes elevadas, movimentos de aceleração da cabeça e outros.A importância de alguns desses fatores pode ser superestimada pelo paciente, razão pela qual eles devem ser melhor avaliados.

Idade, sexo e frequência

A enxaqueca costuma ter início na infância, adolescência ou nos primórdios da idade adulta, embora possa ocorrer em períodos mais tardios da vida. O pico de prevalência é atingido entre os 30 e 45 anos. Na puberdade há ligeira predominância nos meninos, entretanto, após esse período, há nítida predominância no sexo feminino. A enxaqueca é altamente prevalente e estima-se que atinja 12% da população, sendo mais frequente na mulher na razão de 3:1.

Quadro clínico

A enxaqueca sem aura é a mais frequente na prática clínica e representa aproximadamente 70% das formas apresentadas. Pode ser definida como cefaleia idiopática, recorrente, manifestando-se por crises com duração de 4 a 72 horas. Do ponto de vista clínico, a dor costuma apresentar, localização unilateral, pulsátil, intensidade variável (fraca, moderada, forte, muito forte), sendo exacerbada pelas atividades físicas de rotina e costumam fazer parte da crise náusea e/ou vômitos, fotofobia,fonofobia e osmofobia. Os critérios para a caracterização da crise enxaquecosa exigem a presença de pelo menos uma das manifestações associadas (náusea, vômito, fotofobia, fonofobia e osmofobia). O diagnóstico de enxaqueca exige que o paciente tenha no mínimo, cinco crises que preencham os critérios considerados.
A enxaqueca com aura é menos frequente e representa aproximadamente de 20% a 30% das formas clínicas de enxaqueca. Essa forma é caracterizada pela presença de aura, exterioriza-se por manifestações neurológicas reversíveis que sinalizam comprometimento do córtex cerebral ou do tronco encefálico. A aura costuma durar de 5 a 20 minutos, mas pode chegar a uma hora. A crise enxaquecosa tem início com a aura (precedida ou não por uma fase prodrômica) e sucedida ou interpenetrada pela fase álgica, que se instala nos minutos subsequentes, geralmente de 15 a 20 minutos após o início da aura. A aura pode ser visual (a mais frequente), sensitiva, motora ou ser traduzida por distúrbios de linguagem. Com certa frequência as auras são mistas.
Para confirmar o diagnóstico de enxaqueca com aura é preciso que o paciente apresente, pelo menos, duas crises que preencham esses critérios. Habitualmente, a fase álgica desse tipo de enxaqueca é mais curta: 4 a 6 horas, podendo, entretanto, ser prolongada e atingir 72 horas. Alguns enxaquecosos podem apresentar as duas formas clínicas.

Diagnóstico

O diagnóstico da enxaqueca é clínico, não havendo marcadores biológicos para confirmá-lo. Mesmo outros exames complementares (registros gráficos, exames de imagem TC ou RNM, ou angiografia cerebral) não contribuem para firmar o diagnóstico, sendo, entretanto, úteis para o descarte de patologias estruturais que provocam cefaleia semelhante a enxaqueca.A avaliação de um paciente com cefaleia depende fundamentalmente de uma história cuidadosa e de exame clínico pormenorizado portanto é imprescindível a Anamnese , que é uma palavra derivada do grego e significa nova lembrança .Descrita assim por Alan Feinstein : “ A Anamnese , o procedimento mais sofisticado da medicina é uma técnica de investigação extraordinária , em pouquíssimas outras formas de pesquisa científica o objeto observado fala.”
O diagnóstico diferencial da enxaqueca deve ser feito com outras cefaleias primárias: cefaleia tipo tensional episódica, cefaleia em salvas, hemicrania contínua ,etc. Particularmente na enxaqueca com aura deve ser considerado o diagnóstico diferencial com manifestações epiléticas e com os ataques isquêmicos transitórios.

Tratamento

O tratamento desse tipo de cefaleia deve ser personalizado: isso significa que devemos tratar o enxaquecoso e não a enxaqueca. O manejo terapêutico desse doente requer uma abordagem abrangente, levando em conta seu perfil psicológico, seus hábitos de vida, a presença de fatores desencadeantes, o tipo de crise e a sua frequência, duração e intensidade. É importante considerar no tratamento as medidas gerais e as medidas farmacológicas. Deve-se explicar ao paciente, em termos acessíveis, o que é a enxaqueca e o que pode ser feita para tratá-la. Evitar fatores desencadeantes, desde que detectados, é muito importante no êxito do tratamento.
O tratamento farmacológico do enxaquecoso deve ser feito sempre por médico especializado no tratamento de cefaleias, entretanto, somente 60% dos pacientes procuram auxílio especializado e muitos apelam para a automedicação ou aceitam a recomendação do balconista da farmácia ou de um vizinho ou de um colega de trabalho, também sofredor do mesmo mal. Os riscos desse comportamento são óbvios: efeitos adversos das drogas, cefaleia crônica diária pelo uso regular de analgésicos e a não realização do tratamento profilático.
O tratamento farmacológico pode ser desdobrado em sintomático (tratamento da crise) e profilático.
Os recursos farmacológicos incluem medicamentos não-específicos (analgésicos comuns, analgésicos narcóticos, anti-inflamatórios não-esteroides), medicamentos específicos (derivados ergóticos) e medicamentos específicos e seletivos (triptanos). Com exceção dos triptanos, aos demais medicamentos devem se associar drogas adjuvantes ( metoclopramida, domperidona, cafeína), com o objetivo de combater a náusea e o vômito e de melhorar a absorção gástrica.
O tratamento crítico da enxaqueca requer algumas orientações que devem ser repassadas ao paciente. O uso de analgésico deve ser feito no início da crise, comumente associado a drogas gastrocinéticas e antieméticas. Se sintomas como náusea e/ou vômito são de instalação precoce nas crises, devemos evitar as drogas de apresentação oral e utilizar formas alternativas de apresentação ( supositório, spray nasal , ampolas, comprimidos sublinguais ou disco liofilizado).
Nas formas fracas e moderadas dá-se preferência a analgésicos comuns (ácidos acetilsalicílico, paracetamol, dipirona), aos anti-inflamatórios não-esteroides (naproxeno sódico, ibuprofeno,nisulide,cetoprofeno,etodolaco...). Os analgésicos narcóticos (codeína, derivados da morfina) devem ser evitados, mas poderão ser utilizados na gestante enxaquecosa e como medicação de resgate. Nas crises fortes ou muito fortes, ou quando o pico de dor é rapidamente alcançado, deve-se lançar mão de drogas mais potentes no combate à dor ( derivados ergóticos, triptanos). Deve-se sempre respeitar as contra-indicações dos medicamentos antienxaquecosos.
O tratamento profilático deve ser feito tendo em mira vários objetivos: aliviar o paciente do sofrimento e com isso melhorar a sua qualidade de vida; evitar a sua incapacidade temporária (física e intelectual) e evitar o uso prolongado e, às vezes, abusivo de analgésicos, que além de efeitos adversos (potencialmente perigosos) podem induzir um quadro de cefaleia crônica diária.
Os critérios fundamentais para a instituição do tratamento profilático são: frequência, intensidade e duração das crises. A conduta preconizada para iniciar esse tipo de tratamento é a ocorrência de, pelo menos, uma a duas crises/mês, entretanto, crises de longa duração ( dois a três dias) e de grande intensidade podem justificar um tratamento de manutenção, mesmo com crises mais espaçadas.
As drogas profiláticas de primeira escolha são os bloqueadores de canal de cálcio, os betabloqueadores e os antidepressivos tricíclicos(amitriptilina,nortriptilina); também são eficazes o maleato de metisergida, o pizotifeno e o divalproato de sódio e o topiramato. Das cinco classes dos bloqueadores de canal de cálcio, o único comprovadamente eficaz é a flunarizina e dos bloqueadores beta- adrenérgicos, o mais eficaz é o propranolol e o atenolol. Os inibidores de MAO são também eficazes, mas, em virtude de seus efeitos colaterais e interações medicamentosas e/ou alimentares, são pouco usados. Outras drogas são de baixa eficácia ou de eficácia duvidosa (verapamil, fluoxetina, ciproeptadina, gabapentina, etc.). O toxina botulínica vem sendo utilizada no tratamento profilático da enxaqueca.
O tratamento profilático deve ser feito, na medida do possível, em regime de monoterapia e excepcionalmente com drogas associadas. A estratégia é tratar o paciente de modo intermitente, com períodos de “cura” de 6 a 12 meses ou mais.

Fonte:“Cefaleias Primárias: Aspectos Clínicos e Terapêuticos”.Fernando Ortiz; Edgard Raffaelli Jr e col. ( 2ª Edição). São Paulo: Editora Zeppelini, 2002.

Acesse mais informações sobre Enxaqueca em nosso Blog: 
http://migranea.blogspot.com.br/
Ou no site: www.cente.net.br 
Curta e compartilhe nossas páginas nas redes sociais: www.facebook.com/centemed 
www.facebook.com/EnxaquecaOnline 
Agendamento de consultas no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca através do Whatsapp: 12.99639.6954 (Taubaté/SP)

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

QUEM SOMOS

O *Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca* (cente.net.br) é uma clínica médica focada no diagnóstico, tratamento e manejo da Enxaqueca e outras condições relacionadas a dores de cabeça. Ofertamos um tratamento abrangente e personalizado.

Serviços oferecidos:

1. *Diagnóstico preciso*: Avaliação clínica detalhada e exames complementares se necessários para descartar cefaleias secundárias.

2. *Tratamento medicamentoso*: Uso de medicamentos preventivos e paliativos para controlar as crises ou uso de Anticorpos Monoclonais Anti-CGRP.

3. *Orientações nutricionais*: Identificação de alimentos que podem desencadear crises e orientação sobre dietas específicas.

4. *Educação e suporte*: Informações sobre a doença, estratégias de prevenção e suporte emocional para pacientes e familiares.

Benefícios do *Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca*:

-  Proposta de um tratamento mais eficaz indicado por um médico neurologista experiente, membro da Academia Brasileira de Neurologia, membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia e membro da International Headache Society.
- Os planos de tratamento são adaptados às necessidades individuais de cada paciente.

Se você está sofrendo de Enxaqueca.
Lembre-se, *Enxaqueca tem Tratamento. Viva sem Dor!*
Conheça o *Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca* (www.cente.net.br)
Agende sua consulta na cidade de Taubaté/SP através do Whatsapp: 12.99639.6954  😊
Ou pelo telefone ☎️: 12.3629.4129

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

ENXAQUECA COM AURA




Sintoma mais comum da Enxaqueca que afeta 15% da população é a dor de cabeça, mas ela pode se manifestar por meio de aura que são pontos luminosos ou piscantes, percepção de luz em ziguezague e visão embaçada.

Estima-se que uma em cada sete pessoas do mundo sofra de enxaqueca. No Brasil, a doença, considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a sexta mais incapacitante do mundo, afeta cerca de 15% da população, mais ou menos 31 milhões de indivíduos, com incidência maior entre as mulheres (25%).

Apesar de muita gente não saber, está patologia pode ter sintomas que vão além de dor de cabeça. São os distúrbios visuais, que se manifestam através de pontos luminosos ou piscantes e que ficam parados ou se movem, percepção de luz em ziguezague e visão embaçada.

Eles fazem parte de um tipo menos comum da patologia, a enxaqueca com aura. Vale destacar que existem ainda outras formas de auras, as sensoriais e motoras - elas causam, por exemplo, formigamento ou dormência em uma ou mais partes do corpo, dificuldade em falar e ouvir e confusão mental.

A maioria das pessoas têm a enxaqueca clássica, apenas de 15% a 20% apresentam a com aura, e a visual atinge 90% delas.

É o caso da bancária M.A.S, de 31 anos. "Acho que tenho enxaqueca desde que nasci. Minha mãe também tem, e nas primeiras vezes em que falei para ela que estava com dor cabeça e 'vendo coisas brilhando', quando ainda era bem pequena, ela achou que eu a estava imitando, mas infelizmente era verdade. Sofro com essa doença a vida toda."

Moradora de Pindamonhangaba (SP) e mãe de dois meninos, um de 10 anos e outro de três, ela conta que a manifestação da sua aura se dá por meio de vista embaçada e, na sequência, pequenos pontos brilhantes, que vão crescendo até tomar conta de metade do olho.

"Na infância isso acontecia duas ou três vezes por mês, e os professores até me liberavam da aula, pois sabiam que eu ficava bem mal. Na adolescência e no início da fase adulta passou para duas vezes por semana", relata.

Na busca por se livrar do problema ou ao menos diminuir o número de crises, M.A.S procurou diversos médicos e fez uma série de tratamentos, mas sem muito sucesso.

"Tomei tudo quanto é tipo de analgésicos... Eles adiantavam por algum tempo, mas depois voltava tudo, e nem adiantava aumentar a dosagem. Só fiquei livre da enxaqueca durante as minhas duas gravidezes, acho que por causa dos hormônios", diz.

Após o nascimento do segundo filho, sua situação piorou, já que as dores de cabeça se tornaram diárias, e as idas ao hospital mais frequentes. "Eu já acordava mal, e passava o dia à base de medicamentos para poder trabalhar. Nessa época também comecei a sentir tontura e suava frio. Cheguei num ponto em que não aguentava mais, estava desesperada", recorda.

Após muitas pesquisas na Internet a bancária conheceu o Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (www.cente.net.br) na cidade de Taubaté. "Comecei a seguir e tomar os medicamentos que foram prescritos. Mudei, por exemplo, meus hábitos alimentares. Parei de tomar café e cortei o açúcar, entre outras coisas. Com isso, a intensidade da dor diminui e as crises caíram para oito por mês, mais ou menos, e só uma é com aura. Ainda não tenho a vida que desejo, mas estou no caminho certo. Agora tenho esperança", completa.

Quem também sofre com esse problema é a escriturária R.M.G de 45 anos. "Minha primeira crise já foi com aura, por volta dos 20 anos, e desde então é sempre igual. Vejo um pequeno raio, e ele se expande até eu não enxergar mais nada. Depois de alguns minutos é que vem a dor de cabeça, e bem forte."

Apesar de ter perdido as contas de quantos médicos procurou e de quantos tratamentos já tentou, ela diz que até hoje não sabe o que causa a enxaqueca e também nunca foi informada sobre a aura. "Descobri o que era assistindo televisão."

Nestes 25 anos convivendo com a doença, R.N.G. teve épocas de melhora e piora. Atualmente em tratamento no Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca, diz que os episódios diminuíram bastante. "Fico seis meses sem nada, mas se descuido volta e tenho duas ou três crises no mesmo mês. O que não posso é ficar sem acompanhamento médico e sem medicamentos. Levo para todo lugar que vou, porque nunca sei o que vai acontecer."

Enxaqueca com aura

Também chamada de oftalmológica ou ocular, a enxaqueca com aura não tem nada a ver com a visão. Na verdade, assim como a clássica, ela está totalmente relacionada com o cérebro.

É comum os pacientes com enxaqueca procurarem primeiro um oftalmologista por conta dos sinais visuais gerados pela enfermidade.

Até existem algumas doenças com sintomas parecidos, como descolamento de retina, então temos de descartar todas as possibilidades antes de encaminhar o paciente para o neurologista.

Mas o que é exatamente a enxaqueca com aura? A enxaqueca em si é uma doença crônica, cuja principal características é dor de cabeça forte, normalmente pulsátil. Suas causas ainda não são totalmente conhecidas, mas sabe-se que ocorre um desequilíbrio bioquímico no cérebro, associado a predisposição genética e fatores ambientais e comportamentais.

Já a aura é um fenômeno neurológico que ocorre antes - é o mais comum, daí ser conhecida como "premonição" -, durante ou até depois do aparecimento da dor.

O que acontece, neste caso, é uma alteração elétrica no cérebro, correlacionada com a depressão alastrante (onda de intensa atividade nervosa celular que se espalha pela camada externa do cérebro, o córtex). E ninguém sabe ainda porque algumas pessoas têm e outras não.

Os distúrbios da visão, pode causar ponto cego (escotoma), perda temporária da capacidade de enxergar e falta de foco. E isso pode ocorrer em um ou nos dois olhos, muitas vezes até com eles fechados.

Prevenção e tratamento

Para evitar a enxaqueca com aura as recomendações são as mesmas da enxaqueca clássica: descobrir os fatores desencadeantes, dormir bem - nem de mais e nem de menos -, evitar o estresse, ter uma alimentação saudável e equilibrada, não ficar muitas horas em jejum, praticar atividade física regularmente e se manter hidratado e tomar regularmente medicamentos preventivos.

É preciso salientar que diversos estudos mostram que este tipo de enxaqueca é um fator de risco para o acidente cerebral vascular (AVC). Por isso, é imprescindível que seus portadores parem de fumar e, as mulheres, suspendam o uso de anticoncepcionais hormonais combinados, que contenham estrógeno e progestágeno - eles reduzem as proteínas no sangue que protegem do derrame.

No mais, é fundamental buscar a ajuda de um especialista, a fim de que ele determine o melhor tratamento para o problema e indique os medicamentos necessários.

Conheça o Centro Especializado no Tratamento de Enxaqueca (CENTE): www.cente.net.br
Agendamento de consulta pelo Whatsapp: 12.99639.6954  (Taubaté/SP)

SIGA-NOS NA REDE SOCIAL
www.facebook.com/centened/

© 2025 cente.net.br - Todos os direitos reservados